Fundos imobiliários de papel são destaques do dia; Custo da construção civil dá trégua
O Índice Nacional da Construção Civil (INCC) desacelerou em fevereiro e registrou variação positiva de 0,08% ante +0,31% em janeiro.
Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 9,92%.
O custo nacional da construção civil, por metro quadrado, saiu de R$ 1.684,45 em janeiro para R$ 1.685,74 no mês passado. Desse total, o montante de R$ 1.001,94 foram relativos aos materiais e R$ 683,80 à mão de obra.
No recorte regional, o Norte do país exibiu a maior alta em fevereiro, de 0,93%. Em contrapartida, o Sudeste teve a única taxa negativa, de 0,13%.
Índice de fundos imobiliários
O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 opera em alta nesta sexta-feira (10), mas os ganhos ainda não são suficientes para voltar ao patamar de 2.800 pontos, perdido ontem. Ainda assim, o índice caminha para encerrar a semana em queda, interrompendo uma sequência de três altas semanais seguidas.
Por volta das 13h45 (de Brasília), o Ifix subia 0,13%, aos 2.795 pontos. O volume de negócios no pregão é bem baixo na comparação com dias anteriores.
Entre os fundos imobiliários, o Versalhes Recebíveis (VSLH11) liderava as altas, de 2,5%, tentando recuperar-se após quatro dias de desvalorização.
Em contrapartida, o Devant Recebíveis (DEVA11) exibia a maior perda do pregão, de 2% no horário acima. Com isso, o FII deverá encerrar a semana com a segunda maior desvalorização entre os fundos imobiliários que compõem o Ifix, após cinco dias de recuo.