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Fundos imobiliários de papel dão novo vexame e novato surpreende; veja destaques de setembro

02 out 2023, 11:16 - atualizado em 02 out 2023, 11:16
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Índice de fundos imobiliários engatou sexta alta seguida, em mês marcado por mais uma queda da Selic e tombo de FIIs de papel (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

Em setembro, o índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 teve mais um mês de volatilidade e quase interrompeu a maior sequência de ganhos mensal desde 2019.

Contudo, em meio a mais um corte da taxa básica de juros (Selic), para 12,75%, o Ifix subiu 0,20%, no sexto mês seguido de valorização. Além disso, seguiu no patamar acima dos 3.200 pontos.

Tal desempenho foi ajudado pelo novato Hotel Maxinvest (HTMX11), fundo imobiliário que passou a fazer parte do índice no mês passado. O FII liderou as altas no período, de 6,1%. Na sequência, o que mais subiu foi o TG Ativo Real (TGAR11), com ganhos de 5,8%.

Em contrapartida, o fundo imobiliário listado no Ifix que liderou as perdas foi o Hectare CE (HCTR11), com tombo de 31,1%. Seguido do Devant Recebíveis (DEVA11), que despencou 13,3% no mês passado.

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5 fundos imobiliários que mais subiram em setembro

Fundo Ticker Variação
Hotel Maxinvest HTMX11 6,1%
TG Ativo Real TGAR11 5,8%
CSHG Renda Urbana HGRU11 5,2%
XP Industrial XPIN11 4,5%
BTG Pactual Fundo de CRI BTCI11 4,2%

Os FIIs que mais caíram no mês passado

Fundo Ticker Variação
Hectare CE HCTR11 -31,1%
Devant Recebíveis DEVA11 -13,3%
Tordesilhas EI TORD11 -12,7%
Versalhes Recebíveis VSLH11 -8,6%
REC Renda Imobiliária RECT11 -7,9%

Desempenho por segmentos

Por segmentos, o destaque de setembro ficou com fundos de renda urbana, com avanço de 3,1%. Na sequência, vem logística, com valorização tímida de 0,4%.

Por outro lado, boa parte dos segmentos fecharam o mês com sinal negativo, liderado por fundos de papel, com recuo de 1%. Entretanto, todos os segmentos avançam no acumulado de 2023 até 30 de setembro.

O segmento de shoppings é o protagonista no período, com salto de 25,5%, seguido de renda urbana (+24,2%).

Segmentos Variação
Renda urbana 3,1%
Logística 0,4%
Shoppings 0,1%
Híbrido -0,2%
Lajes corporativas -0,4%
Fundos de fundos (FoF) -0,6%
Crédito (papel) -1,0%