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Fundos imobiliários: 3 ativos para navegar o cenário volátil, segundo a Ágora Investimentos

04 jun 2020, 22:28 - atualizado em 04 jun 2020, 22:28
Fundos Imobiliários Galpão
O e-commerce é apontado como a salvação para o segmento, que tem refletido a mudança no comportamento dos consumidores (Imagem: Unsplash/@marcinjozwiak)

O segmento de galpões logísticos tende a ser menos afetados pela crise econômica gerada pela pandemia do coronavírus e três fundos imobiliários se destacam neste cenário, avalia a Ágora Investimentos em um relatório enviado a clientes nesta semana e obtido pelo Money Times.

Para a equipe de análise da corretora, o setor de fundos imobiliários, nesta conjuntura, é a opção mais adequada para o investidor que procura risco maior que renda fixa e menor do que se fizesse aplicações em ações ou fundos multimercados.

“Em outras palavras dizemos que, a cada queda da taxa de juros ocorre um movimento que compara as rentabilidades das diversas alternativas de investimento no mercado”.

Galpões logísticos

O e-commerce é apontado como a salvação para o segmento, que tem refletido a mudança no comportamento dos consumidores.

“De acordo com estatísticas de profissionais do setor, a taxa de vacância no fechamento do primeiro trimestre de 2020 manteve-se praticamente no patamar do trimestre anterior. É importante também avaliar qual tipo de contrato existe entre as partes. Se for um contrato típico, o locatário pode romper pagando três meses de multa. Outra coisa que deve também ser mensurada diz respeito aos períodos revisionais. Imagina-se uma tendência de queda de valor pós pandemia”, destaca a Ágora.

Fundos Imobiliários Galpão
A taxa de vacância no fechamento do primeiro trimestre de 2020 manteve-se praticamente no patamar do trimestre anterior (Imagem: Pixabay/pashminu)

Alternativas

Kinea Renda Imobiliária FII (KNRI11): O objetivo do fundo é gerar renda de aluguel mensal através da locação de um portfólio de 10 edifícios corporativos e 9 galpões logísticos.

São 83 contratos de locação e mais de 50 inquilinos, estando a receita dividida em 51,82% pela área de logística e 48,18% pelos escritórios.

“Pela eficiente performance da gestão junto a inquilinos houve manutenção do rendimento em maio referente a abril em R$ 0,65/cota. O yield anualizado está na casa dos 4,6%. O patrimônio líquido é de R$ 3,7 bilhões. O valor patrimonial/cota, R$ 159,39. O valor de mercado/cota, R$ 158,99 e o número de cotistas é 187.792”.

Vinci Logística (VILG11): O fundo tem patrimônio líquido de R$ 785,7 milhões, sendo R$ 595,6 milhões em ativos imobiliários. Em ativos imobiliários, composto de 8 imóveis distribuídos em 4 estados.

“Os efeitos da crise mostram se limitados em linha com a tese de resiliência do setor de galpões, cuja demanda será passível até de incremento por conta do aumento de vendas por e-commerce. A atuação do fundo tem 43% de participação do varejo, sendo 38% com exposição no e-commerce”.

O fundo assinou com antecedência de 6 meses renovação de contrato com a Netshoes (Magazine Luiza) que representa 16% da receita de aluguel.

Votorantim Logística (VTLT11): o fundo é pouco diversificado, sendo um fundo monoativo. O galpão é o Renault Quatro Barras com área bruta locável de 67 mil m², sendo um centro de distribuição de peças da Renault para América Latina.

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