Fundos imobiliários: 13 altas seguidas e inadimplência afeta mais dividendos
O céu de brigadeiro do índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 permaneceu nesta segunda-feira (15). Com isso, o Ifix engatou o 13º pregão seguido de alta, ainda na maior sequência positiva desde agosto de 2022.
Sendo assim, mais uma vez, o índice de FIIs colocou o pé no acelerador e avançou 0,78% (após ajustes), chegando aos 2.967 pontos. O volume de negócios foi o segundo maior do mês, acima de R$ 253 milhões.
No entanto, ainda no maior patamar em seis meses, o Ifix começa a mirar outro nível, o dos 3 mil pontos, que não visita desde outubro do ano passado. Com os ganhos recentes, o índice acumula alta de 3,5% em 2023.
Entre os fundos imobiliários listados, o Hectare CE (HCTR11) registrou a maior alta do dia, de 10,12%, engatando o quinto dia seguido de sinal positivo. Entretanto, mesmo com as altas sucessivas, o FII está longe de buscar uma recuperação já que tomba mais de 40% no acumulado do ano.
Por outro lado, o Brazilian Graveyard and Death Care (CARE11) encerrou com a maior queda, de 2,42%, com a ação tendo entrado em leilão ao longo do dia.
Fundo imobiliário sofre com inquilinos inadimplentes
O fundo imobiliário Torre Norte (TRNT11) terá seus dividendos impactados negativamente em R$ 0,07 por cota em razão da inadimplência de alguns de seus inquilinos com o aluguel de abril, vencido este mês.
Em comunicado, o fundo explica que o atraso do pagamento desses aluguéis teve impacto negativo de R$ 0,12 por cota. Em contrapartida, o TRNT11 diz que, como alguns outros locatários cumpriram o prazo de vencimento, houve impacto positivo de R$ 0,05 por cota em seus rendimentos.
O único ativo do FII de lajes corporativas é o Torre Norte do Centro Empresarial das Nações Unidas (CENU), localizado na região da Berrini, em São Paulo.