Fundo Verde: 3 ações para navegar em tormentas no Brasil
O Fundo Verde, do aclamado gestor Luis Stuhlberger, avalia que o Brasil passou por um mês de outubro considerado como “triste”. E não foi só por conta da queda do Ibovespa (IBOV), mas também e correlacionada à ela, a decisão de desistir do Teto de Gastos.
“O Brasil congrega alto nível de endividamento, déficit primário vultoso e grande rigidez para fazer ajustes nas despesas do governo. A PEC do Teto de Gastos públicos, aprovada em 2016, tem sido uma espécie de âncora para trazer a necessária credibilidade fiscal ao país, apesar de todos os desafios”, explica o texto divulgado nesta segunda-feira (8).
O Verde projeta que a decisão terá “consequências gravíssimas”.
O que fazer
A gestora explica que, com a forte queda da Bolsa, os fundos de ações sofreram com o movimento de saída, principalmente em papéis de média liquidez ou que estrearam recentemente no mercado.
“A carteira dos nossos fundos de ações foi influenciada por este movimento, com diversas contribuições negativas, com destaque para Grupo Soma (SOMA3), Natura (NTCO3), Hapvida (HAPV3) + NotreDame Intermédica (GNDI3), Assaí (ASAI3) e Equatorial Energia (EQTL3)”.
Contudo, para navegar nesta nova fase do Brasil, o Verde sugere uma alocação em ações mais resilientes, que possam enfrentar uma possível estagnação ou até recessão.
“As empresas que navegam melhor em tormentas como esta são aquelas que têm excelentes times de gestão, que são líderes em seus respectivos setores e que têm balanços saudáveis, pois elas aproveitam para ganhar mais mercado e acelerar processos de consolidação. Em geral, saem da crise mais robustas do que estavam quando entraram”.
Eles citam um posicionamento nas ações da Suzano (SUZB3), Vibra (VBBR3) e Localiza (RENT3).