Fundo une logística e escritórios com “boa” perspectiva de retorno, aponta Itaú BBA

“Vemos um risco-retorno favorável para o Kinea Renda Imobiliária (KNRI11)”.

A avaliação é de Larissa Nappo, analista do Itaú BBA, e resume a tese de investimento sobre o fundo Kinea Renda Imobiliária, em relatório divulgado a clientes e obtido pelo Money Times.

Para a equipe de análise, a gestão ativa do fundo imobiliário e a proximidade dos locatários se apresentam como “fatores positivos para a redução da vacância e renovação de contratos”.

Tijolo

O Kinea Renda Imobiliária é um fundo de “tijolo”, por vender e comprar empreendimentos para futura locação.

Desta forma, os rendimentos aos investidores são obtidos através do pagamento pelos inquilinos de alugueis mensais.

Os 18 ativos imobiliários do fundo estão localizados nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, sendo 10 edifícios comerciais e 8 galpões logísticos.

Leia também

Empresas

Plano de negócios: Petrobras (PETR4) aprova US$ 111 bi em investimentos, com aumento de faixa de dividendos

Empresas

Eles chegaram: Petrobras (PETR4) pagará R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários

Faria Lima e logística

De acordo com o Itaú BBA, os principais destaques do Kinea Renda Imobiliária neste ano foram as aquisições de imóveis na região da Faria Lima, “aumentando assim a exposição no principal eixo de escritórios na cidade de São Paulo”; e a aquisição de dois terrenos para construção de um novo centro logístico.

No caso do centro logístico, a construção será feita sob medida para “um dos maiores varejistas de moda” segundo o banco, o que aumenta “a qualidade do portfólio logístico do fundo”.

Nappo destaca que o vencimento de aproximadamente 67% dos contratos de locação é a partir de 2023, o que garante maior previsibilidade no fluxo de caixa e decorrente distribuição de dividendos.

Por último, vale destacar que a vacância financeira do portfólio estava em 9,4%.