Fundo imobiliário vende imóveis na Avenida Paulista por R$ 19 milhões; Ifix sobe

O fundo imobiliário XP Properties (XPPR11) vendeu uma área bruta locável (ABL) de pouco mais de 1 mil metros quadrados para a Arbros Empreendimentos Imobiliários por R$ 19,3 milhões.

A operação envolve os conjuntos 81 e 82 que fazem parte do Condomínio Edifício Santa Catarina e fica na Avenida Paulista, em São Paulo.

O XP Properties diz que recebeu da empresa compradora R$ 4 milhões ontem, quando foi a assinada a escritura de compra e venda dos imóveis.

Agora, os R$ 15,3 milhões serão pagos em quatro parcelas, sendo a primeira daqui 12 meses, de R$ 3 milhões. O segundo pagamento, também de R$ 3 milhões, será daqui dois anos e o terceiro, no mesmo valor, será liquidado em 36 meses. A quarta e última parcela vencerá daqui 42 meses e será de R$ 6,3 milhões.

Segundo o fundo, com o recebimento do valor total, a operação irá gerar um ganho de capital estimado em R$ 0,01 por cota. Além disso, o XPPR11 diz que vendeu os empreendimentos para reduzir o volume de obrigações assumidas e providenciar o pagamento de parte do preço de aquisição de 40% do Faria Lima Plaza.

O FII lembra que os valores acima não são garantia de rentabilidade ao cotista e que poderá realizar uma retenção de até 5% dos lucros auferidos no semestre e apurados em base caixa.

Índice de fundo imobiliário

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 abriu em alta nesta quinta-feira (8), em pregão posterior a dois eventos importantes. Ontem à noite, o Senado aprovou o texto da PEC da Transição com aumento do teto de gastos em R$ 145 bilhões e duração de dois anos.

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Além disso, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu em sua última reunião de 2022 manter a taxa Selic em 13,75% pela terceira vez seguida e reforçou as preocupações com o cenário fiscal.

Por volta das 10h25 (de Brasília), o Ifix tinha alta de 0,21%, aos 2.882 pontos. Entre os fundos, o destaque de alta ficava com o Brazilian Graveyard and Death Care (CARE11), que subia 2,7%, enquanto o NCH EQI High Yield Recebíveis (NCHB11) recuava 1,2%.