Fundo imobiliário TRXF11 pagará maior dividendo em 6 meses; confira o novo valor

Fundo imobiliário pagará maior dividendo em 6 meses (Imagem: Canva)

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O fundo imobiliário TRX Real Estate (TRXF11) anunciou que pagará o maior dividendo dos últimos seis meses. Os cotistas receberão, no próximo dia 14 de julho, R$ 1,51 por cota — valor que não era distribuído desde janeiro.

O montante representa um aumento de cerca de 62% em relação aos pagamentos anteriores, que estavam na ordem de R$ 0,93.

O novo rendimento tem como referência os resultados de junho, e a data-base, ou seja, o último dia de negociação com direito ao provento, foi na segunda-feira (30).

Fundos imobiliários: distribuição extraordinária

A gestão do TRXF11 já havia sinalizado a expectativa de uma distribuição extraordinária no fechamento do semestre, entre R$ 1,10 e R$ 1,20 por cota.

Isso ocorre porque, por lei, os FIIs devem distribuir, ao final do semestre, 95% do lucro apurado no período — embora a maioria realize repasses mensais.

Na prática, nos meses de junho e dezembro, quando há resultados não recorrentes, geralmente ocorre um pagamento maior para cumprir o repasse mínimo obrigatório.

Nos últimos 12 meses, o TRXF11 já distribuiu cerca de R$ 12,85 por cota, com o maior valor pago em janeiro, de R$ 2,50.

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Captação bilionária

Recentemente, o fundo também concluiu sua 11ª emissão de cotas, atingindo o montante máximo previsto na oferta, com captação total de R$ 1,25 bilhão.

Esse foi o maior volume da história do TRXF11 e o posiciona entre os cinco maiores FIIs de tijolo do IFIX – considerando valor de mercado.

“Foram subscritas e integralizadas mais de 12,4 milhões de cotas, comprovando o interesse e a confiança na estratégia”, afirma Vinícius Araújo, responsável por relações com investidores da TRX, que destacou ainda a forte demanda registrada em todas as etapas da oferta.

Com o encerramento da captação, o patrimônio do fundo imobiliário deve ultrapassar R$ 3,25 bilhões, um crescimento superior a 60% em relação aos atuais R$ 2,02 bilhões.

Além disso, o montante investido em imóveis pode chegar a R$ 4,5 bilhões, avanço de 28,5%, enquanto a área bruta locável (ABL) e a área total de terrenos passam a superar 780 mil m² e 1,5 milhão de m², respectivamente.