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Fundo imobiliário tenta negociar antiga fábrica da Ford; Rumo aos 3 mil pontos

16 maio 2023, 12:52 - atualizado em 16 maio 2023, 12:52
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Índice de fundos imobiliários mantém sequência de altas e mira nova marca com avanço de fundos de papel (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O fundo imobiliário BTG Pactual Logística (BTLG11) assinou na sexta-feira (12) uma carta de intenções para realizar uma potencial operação envolvendo seu ativo em São Bernardo do Campo, na grande São Paulo.

O imóvel com área bruta locável de 460 mil metros quadrados abrigou a antiga fábrica da montadora Ford. Com isso, em comunicado, o fundo explica que a carta é não vinculante e o acordo foi firmado com um investidor estratégico. Porém, não revelou nomes.

O BTLG11 diz ainda que a potencial transação seria feita por meio de uma permuta financeira, na qual o pagamento seria em moeda corrente com prazo de exclusividade a partir da data da assinatura do documento.

No entanto, o BTG Logística lembrou ao mercado que havia assinado o mesmo documento em outubro do ano passado, com outro investidor. Contudo, o prazo se encerrou sem que as partes concluíssem a operação.

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Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 opera em alta no pregão desta terça-feira (16), mais uma vez. Com isso, o Ifix caminha para o 14º dia seguido de valorização e já mira uma nova marca.

Por volta das 12h50 (de Brasília), o índice de FIIs subia 0,45%, aos 2.981 pontos, ainda no maior nível desde o início de novembro do ano passado. Além disso, o Ifix segue com a maior sequência de altas desde agosto de 2022.



Entre os fundos imobiliários listados no índice, os fundos de papel seguem em uma sequência positiva tentando recuperar-se do tombo recente. Hoje, quem dispara é o Versalhes Recebíveis (VSLH11), mais de 10%, liderando os ganhos no horário acima. Há pouco, as cotas chegaram a entrar em leilão.

Em contrapartida, o CSHG Logística (HGLG11) registrava a maior queda, de 1%. Ontem, o fundo imobiliário do Credit Suisse anunciou a sua nona emissão de cotas, no qual pretende levantar até R$ 1,5 bilhão.