ImóvelTimes

Fundo imobiliário sobe quase 3% após vitória judicial para retomada de fazenda em Mato Grosso

24 abr 2025, 15:50 - atualizado em 24 abr 2025, 15:50
Orçamento agro tecnoshow
Fundo imobiliário BTRA11 recebe vitória judicial para retomar fazenda em Mato Grosso - (iStock.com/wsfurlan)

As cotas do fundo imobiliário BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11) operam em alta de quase 3% no pregão desta quinta-feira (24), após uma importante vitória judicial envolvendo a “Fazenda JR”, um imóvel localizado em Campo Verde, no Mato Grosso.

Segundo fato relevante divulgado ao mercado, a decisão da Justiça reconhece o direito de propriedade do FII sobre o terreno, que estava sendo ocupado por uma empresa de forma considerada irregular.

A sentença determinou:

  • A reintegração de posse do imóvel ao fundo, com a desocupação pela companhia;
  • O pagamento de indenização pela utilização indevida do ativo, com base nos valores da escritura de direito real de superfície (DRS), referente ao período entre 6 de setembro de 2023 e a data da desocupação;
  • A condenação da empresa ao pagamento de R$ 7 milhões em honorários advocatícios, além das custas e despesas processuais.

Embora a decisão ainda esteja sujeita a recurso, a administradora e a gestora do fundo imobiliário informaram que já começaram os procedimentos para garantir a desocupação do imóvel e a retomada de sua posse.

A valorização nas cotas do BTRA11 reflete o otimismo dos investidores com os desdobramentos dessa vitória judicial, que pode agregar valor significativo ao portfólio. Desde o início de 2025, o fundo já subiu mais de 40% na B3, a Bolsa de Valores brasileira.



Desempenho do BTRA11

Segundo relatório gerencial, o BTRA11 busca rentabilidade e valorização de suas cotas no longo prazo por meio de investimentos em terras agrícolas produtivas (rurais e urbanas) e em fase de transformação ao longo dos principais polos agrícolas do Brasil.

Em março, o fundo apurou receita bruta de R$ 2,32 milhões, equivalente a R$ 0,69 por cota, e um resultado líquido de R$ 2,09 milhões — ou R$ 0,62 por cota.

O desempenho do mês, de acordo com a gestora, foi impulsionado pelas negociações em torno das parcelas de venda de terras, que resultaram no recebimento de valores corrigidos com juros.

O fundo pagará, no dia 30 de abril, R$ 0,30 de rendimentos por cota, o que representa um dividend yield (anualizado) de 6,3%. Ainda segundo o relatório gerencial, a reserva acumulada para distribuição chegou a R$ 0,60 por cota e será preservada, conforme a estratégia.

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar