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Fundo imobiliário registra ganhos de 157% do CDI; Ifix acumula perda de 4,30% no ano

25 out 2024, 9:32 - atualizado em 25 out 2024, 9:32
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No mês, o IFIX acumula queda de 4,14%, bem acima do resultado visto em setembro. Em 2024, o índice também está no negativo e recua 4,30%. (Imagem: Getty Images)

O fundo imobiliário Manatí Hedge Fund FII (MANA11) registrou ganhos equivalentes a 157% do CDI no rendimento mensal durante o mês de setembro, mostra o relatório gerencial publicado pela gestora.

A Manatí, no documento, avalia que o cenário para os ativos locais foi turbulento, principalmente pelas crescentes preocupações com o âmbito fiscal.

“Nesse cenário, seguindo o estresse visualizado nos títulos públicos de longo prazo, o IFIX cedeu e encerrou o mês de forma bastante negativa. A performance pífia foi generalizada, impactando praticamente todos os fundos imobiliários listados na B3, levando a uma queda de 2,6% no período”, avalia a gestão.

O documento destaca a atuação dos fundos de tijolos no período por conta dos recorrentes dividendos provindos de aluguéis recorrentes e menor variação nos recebíveis. Enquanto isso, os de papel, como é o caso do MANA11, apresentam maior variação em momentos de incerteza.

No entanto, para a gestão, as oportunidades para investimento em boas operações ficam cada vez mais evidentes. “O atual nível de taxas de juros, especialmente com a perspectiva de um ajuste maior na política monetária, é perverso para as contas públicas e empresas, mas ainda permite com que a gestão consiga realizar investimentos a taxas muito atrativas”.

Desta forma, eles avaliam que o fundo apresenta uma alocação defensiva em cenários de maior volatilidade, o que aumenta a remuneração nominal dos papéis investidos pelo fundo.

Os dividendos do MANA11 foram de R$ 0,10 por cota em outubro, resultando em um dividend yield anualizado de 14,3%, em linha com o guidance apresentado pela Manatí.

Para o próximo mês, é previsto um dividendo no mesmo intervalo de R$ 0,10 e R$ 0,12

O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) terminou mais um dia no negativo. Nesta quinta-feira (24), o índice fechou o dia com recuo de 0,32%, aos 3.169,03 pontos.

No mês, o IFIX acumula queda de 4,14%, bem acima do resultado visto em setembro. Em 2024, o índice também está no negativo e recua 4,30%.

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As maiores altas e baixas do IFIX no último pregão

Entre os destaques positivos do IFIX, ontem, o Kilima Volcano Recebíveis Imobiliários (KIVO11) avançou 5,23%, a R$ 71,24. Na sequência, apareciam os fundos Riza Arctium Real Estate (RZAT11), com alta de 3,10%, a R$ 53,39, e BB Progressivo II (TVRI11), que subiu 2,74%, a R$ 95,57.

Fundo Ticker Variação (positiva) R$
Kilima Volcano Recebíveis Imobiliários KIVO11 +5,23% 71,24
Riza Arctium Real Estate RZAT11 +3,10% 53,39
BB Progressivo II BPML11 +2,74% 95,57
Rio Bravo Renda Corporativa RCRB11 +2,19% 132,49
Iridium Recebíveis Imobiliários IRDM11 +1,71% 65,98

Na ponta negativa, estava o Maxi Renda (MXRF11), que recuou 2,41%, a R$ 9,32. O VBI CRI (CVBI11) caiu 2,41%, cotado a R$ 83,30, enquanto o JS Ativos Financeiros (JSAFF11) desvalorizou 1,99%, a R$ 86,56.

Fundo Ticker Variação (negativa) R$
Maxi Renda MXRF11 -2,41% 9,32
Vbi CRI CVBI11 -2,41% 83,30
JS Ativos Financeiros JSAF11 -1,99% 67,70
Capitania Securities II CPTS11 -3,18% 7,60
Valora CRI VGIP11 -1,65% 83,03