Fundo imobiliário reduz vacância e puxa alta do Ifix, que cai na semana com efeito Americanas (AMER3)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 fechou o pregão desta sexta-feira (20) com leve alta de 0,06%, aos 2.827 pontos. Com isso, o Ifix mostra-se longe de uma recuperação após cair ao menor nível em mais de um mês ontem sentindo o efeito cascata da Americanas (AMER3) no mercado financeiro.

Entre os fundos, o Mauá Capital Hedge (MCHF11) fechou na maior alta, de 3,83%, seguido do RBR Properties (RBRP11), com ganhos de 3,09%, com o mercado reagindo positivamente à redução de vacância do FII.

Contrato de aluguel reduz vacância de fundo imobiliário

O RBRP11 fechou um contrato de locação de dois andares do Edifício River One, em São Paulo, por dez anos. Trata-se de uma área de mais de 2,7 mil metros quadrados.

O aluguel representa 13,6% das lajes corporativas do imóvel e atinge ocupação física de 21%. O fundo reforça que o contrato reduz a vacância de 45% para 40%. Segundo o RBR Properties, após o período de carência e desconto, o valor de locação representará cerca de R$ 0,02 por corta.

FIIs expostos à Americanas buscam recuperação.

Os fundos imobiliários expostos à Americanas tiveram um dia misto na B3, ainda sob os efeitos do pedido de recuperação judicial aceito pela justiça ontem. Parte deles se recuperaram do tombo observado na véspera, em meio ao susto com a decisão que pegou em cheio os FIIs.

Fundos de maior liquidez, como o GGR Copevi (GGRC11) e XP Log (XPLG11), fecharam com altas de 1,98% e de 1,04%, respectivamente.

Em contrapartida, o Bresco Logística (BRCO11) encerrou o pregão em queda de 2,08%. Porém, o fundo que liderou as perdas foi o Tordesilhas EI (TORD11), de 3,05%.

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Na semana, o Ifix recuou 0,43%, puxado pelo Vinci Imóveis Urbanos (VIUR11), outro fundo exposto à Americanas, com tombo de 5,70%.

Entretanto, quem liderou os ganhos foi o RBR Alpha Fundo de Fundos (RBRF11), com valorização de 5,06% entre segunda-feira e hoje.