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Fundo imobiliário que dividendo pode crescer 22% reduz vacância em SP

05 fev 2024, 19:29 - atualizado em 05 fev 2024, 19:32
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Índice de fundos imobiliários volta a cair, com peso do segmento de hotéis; FII aluga imóvel em SP e prevê mais queda de vacância (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) abriu a primeira semana cheia de fevereiro em queda, devolvendo parte dos ganhos na sexta-feira (02).

Com isso, o Ifix recuou 0,15% (após ajustes) no pregão desta segunda-feira (05), aos 3.327 pontos.



Entre os mais de 100 FIIs listados, o BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11) registrou a maior alta do dia, de 2,23%, na tentativa de recuperar-se do tombo de 17% no mês passado.

Em contrapartida, o fundo imobiliário Hotel Maxinvest (HTMX11) voltou a liderar as quedas (-5,18%), devolvendo parte do salto de 8,03% no pregão anterior.

Investidores ainda digerem o corte de mais de 70% no valor do dividendo promovido pelo HTMX11 e a notícia de desinvestimentos.

Na semana passada, o FII disse que vendeu três unidades hoteleiras no fim de 2023. Mesmo com as vendas, o fundo ainda tem no portfólio 449 unidades em 22 hotéis.

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Fundo imobiliário fecha locação perto da av. Paulista

O fundo imobiliário Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) destacou-se em 2023 pelo trabalho de redução da taxa de vacância de seus imóveis, conseguindo diminuir para um dígito.

Porém, o trabalho não para e o FII de lajes corporativas anunciou a 14ª locação no Edifício Bravo! Paulista. Em comunicado, o RCRB11 anunciou que alugou o conjunto 12 do primeiro andar do imóvel, localizado na região da avenida Paulista, em São Paulo.

A área, de 193 metros quadrados, foi locada para o Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED). O contrato tem vigência de 72 meses (seis anos) e é no formato “plug and play”, com layout e mobiliário prontos. O aluguel está em vigor desde 1º de fevereiro.

O resultado mensal do fundo deve ter impacto de R$ 0,01 por cota, considerando aluguel e despesas de vacância.

Diante disso, o RCRB11 continua reduzindo a vacância, agora de 6,7% para 6,3%, enquanto a ocupação do ativo Bravo! Paulista aumenta para 73,3%.

A vacância do fundo imobiliário chegou ao pico de 34,4% no quarto trimestre de 2021 durante os meses mais agudos da pandemia de covid-19. O RCRB11 explica que, após adotar esse modelo de locação, a ocupação do prédio disparou, saindo de 19% para a atual taxa, citada acima.

A Rio Bravo Investimentos, gestora do FII, diz que trabalha na comercialização das áreas vagas do fundo, com a meta de atingir taxa de vacância de 4,4% até o fim de abril.

FII tem potencial de elevar dividendos em mais de 22%

O analista da Empiricus Research, Caio Nabuco de Araujo, diz que vê o RCRB11 “bem posicionado” e “com foco em qualidade e geração de renda”.

Além disso, segundo ele, a forte redução da taxa de vacância refletiu no aumento do pagamento de proventos aos acionistas nos últimos meses. O que tende a continuar ao longo de 2024.

“Hoje, o provento está em torno de R$ 0,93 por cota. No nosso modelo, tem potencial de alcançar R$ 1 por cota até o fim do ano. Se as áreas vagas forem locadas, pode chegar a R$ 1,14 por cota”, analisa, vendo um crescimento de 22,5% nos dividendos.

*As cotações citadas são do site Investing.com

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
flavya.pereira@moneytimes.com.br
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.