Fundo imobiliário possui bom risco de crédito e deve ser comprado, aponta BTG
No panorama dos fundos imobiliários, existem três tipos distintos de fundos imobiliários: os de “papel”, os de “tijolo” e aqueles que unem as duas características, denominados “híbridos”.
Os de “papel” investem em ativos financeiros do mercado imobiliário, como CRIs e LCIs, por exemplo. Já os de “tijolo” compram e vendem imóveis tangíveis e concretos.
Por sua vez, os de natureza “híbrida” podem adquirir tanto propriedades quanto ativos financeiros.
Detalhamento
Dentro deste contexto, o BTG Pactual listou recomendação de compra para o BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCR11).
Este fundo imobiliário é do tipo “papel” e investe majoritariamente em CRIs, tendo seu portfólio dividido em ativos atrelados ao CDI (55%), ao IPCA (35%) e ao IGP-M (10%).
“Todos os papéis possuem garantia e estão expostos a grandes empresas do mercado que, de modo geral, possuem bom risco de crédito – aproximadamente 25% da carteira possui rating mínimo de A- pelas agências de risco”, afirma a equipe de análise liderada por Daniel Marinelli e Gustavo Cambauva.
Recentemente, o fundo imobiliário concluiu sua quarta emissão de cotas, levantando aproximadamente R$ 180 milhões no processo.
Três fases
De acordo com o BTG, existem três fases de escolha dentro do comitê: a seleção dos ativos; a avaliação do risco de crédito pela equipe do banco e a confirmação pela área de análise de Real Estate.
Por fim, os principais risco do fundo são em relação à insolvência dos inquilinos e o risco de pré-pagamento, quando a empresa recompra os títulos de dívida e toma novos papéis por taxas mais baratas.