Fundo imobiliário esclarece pedido de assembleia; Ifix já acumula queda de 2,41% no ano
O fundo imobiliário Tellus Properties (TEPP11) veio a público esclarecer alguns itens sobre a convocação da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) convocada aos cotistas na semana passada para alterações no regulamento do fundo.
Segundo o documento enviado ao mercado pela administração, as alterações propostas pelo fundo visam uma maior flexibilidade para se adaptar às oportunidades estratégicas, sem comprometer seu foco principal em lajes corporativas, mantendo sua estratégia predominantemente voltada para investimentos em ativos de tijolo.
- VEJA TAMBÉM: quais ações, FIIs, títulos de renda fixa e criptomoedas comprar em 2025? Confira as recomendações de especialistas do mercado consultados pelo Seu Dinheiro, portal parceiro do Money Times
“O fundo continuará atuando predominantemente nesse segmento, que provou ser uma tese vencedora ao longo dos últimos cinco anos”, afirma.
Desta forma, o fundo, caso seja aprovado em assembleia, poderá investir em outras classes de ativos imobiliários, como ativos com contratos atípicos de locação e outras oportunidades.
Sobre a possibilidade de compra de ações e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), a administração diz que o gestor já gere um fundo específico para essa abordagem e que essa alteração visa dar autonomia para que o fundo para atuar de forma pontual caso faça sentido estratégico, sem comprometer sua identidade e tese de investimento.
Por fim, explicam que o regulamento do TEPP11 já previa a possibilidade de investimentos considerados conflitados. “A mudança proposta não altera essa prática, apenas torna a política mais clara e objetiva”.
Os cotistas terão até o dia 28 de janeiro para se manifestar.
Enquanto isso, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) não conseguiu finalizar o dia no positivo e teve forte queda. Na sexta-feira (17), o índice recuou 1,38%, aos 3.041,67 pontos.
No mês de janeiro, o índice acumula queda de 2,41%. Vale destacar que, em 2024, o IFIX desvalorizou 5,89%.
As maiores altas e baixas do IFIX no último pregão
As maiores altas do dia foram lideradas pelo FII BRPR Corporate Office, que subiu +5,18%, fechando a R$ 47,30. Em segundo lugar, o FII Hectare CE valorizou +2,78%, enquanto o FII Santander Renda de Aluguéis teve alta de +1,39%.
| Fundo | Variação (%) | Preço (R$) |
|---|---|---|
| FII BRPR Corporate Office | +5,18% | 47,30 |
| FII Hectare CE | +2,78% | 20,31 |
| FII Santander Renda de Aluguéis | +1,39% | 3,65 |
| FII BTG Pactual Shopping | +0,98% | 72,22 |
| FII Bluemacaw Logística | +0,75% | 26,97 |
As maiores quedas do dia foram lideradas pelo FII RBR Properties, que caiu -4,41%, fechando a R$ 47,70. Em seguida, o Canuma Capital Multiestratégia recuou -4,30%, enquanto o Maua Capital Real Estate teve queda de -3,92%.
| Fundo | Variação (%) | Preço (R$) |
|---|---|---|
| FII RBR Properties | -4,41% | 47,70 |
| Canuma Capital Multiestratégia | -4,30% | 7,56 |
| Maua Capital Real Estate | -3,92% | 7,35 |
| Itaú Crédito Imobiliário | -3,87% | 84,39 |
| FII Vinci Imóveis Urbanos | -3,79% | 5,33 |
