Fundo imobiliário derrete após decisão judicial; Custo da construção civil desacelera
O custo da construção civil exibiu ligeira desaceleração em março, mas segue em alta, passando de 0,21% em fevereiro para 0,18% este mês. É o que mostra o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), divulgado nesta terça-feira (28) pela FGV.
No ano, o índice tem alta de 0,70%, enquanto avança 8,17% no acumulado de 12 meses. Em março de 2022, o indicador teve taxa positiva de 0,73%.
Em contrapartida, a taxa do índice relativo a materiais, equipamentos e serviços caiu para 0,07% em março, de 0,16% no mês passado.
Já a taxa relativa ao índice da mão de obra acelerou, saindo de 0,10% em fevereiro para 0,27% este mês.
- Entre para o Telegram do Money Times!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. Clique aqui e faça parte!
No recorte regional, São Paulo exibiu a menor variação da taxa, de -0,09%. Enquanto Salvador puxou o índice, por mais um mês, tendo a maior variação positiva, de 1,73%.
Índice de fundos imobiliários
O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 oscila no pregão desta terça-feira (28), porém, sem direção única. Com isso, por volta das 12h10 (de Brasília), o Ifix tinha ligeira alta de 0,04%, aos 2.768 pontos.
Entre os fundos imobiliários, o destaque de alta ficava com o Suno Fundo de Fundos (SNFF11), que subia 1,66%.
Em contrapartida, o FII Tordesilhas EI (TORD11) liderava as perdas, de 5% no horário acima, com o mercado reagindo negativamente à uma decisão da justiça que pegou em cheio este e outros fundos imobiliários.
Segundo reportagem do Valor Econômico, o grupo gaúcho Gramado Park (GPK) obteve na justiça a suspensão do pagamento de recebíveis à securitizadora Fortesec, por 60 dias.
A Fortesec é responsável pela emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) da empresa que atua no setor imobiliário e no turismo. Segundo o jornal, a securitizadora estruturou ao menos três CRIs para as empresas da Gramado, no qual somam cerca de R$ 237 milhões.
Além do TORD11, os fundos Versalhes Recebíveis (VSLH11), Hectare CE (HCTR11), Devant Recebíveis (DEVA11) e Iridium Recebíveis (IRDM11) são os afetados pela decisão judicial.
Com exceção do DEVA11, os demais exibem as maiores queda do dia.