Fundo imobiliário de shopping anuncia cisão; Ifix opera em alta
O fundo imobiliário Grand Plaza Shopping (ABCP11) informou há pouco ao mercado que fará uma reorganização societária com a Syn (SYNE3), Hedge Brasil Shopping (HGBS) e a sua administradora Rio Bravo Investimentos, resultando em uma cisão.
A operação, aprovada ontem em assembleia-geral extraordinária (AGE), permitirá que a fatia do patrimônio do fundo, de 61,41%, detida pela SYN enquanto cotista passe a ser detida única e exclusivamente pelo fundo SYN.
Entretanto, a HGBS, como cotista solicitante da operação, e demais detentores de fatias do ABCP11, seguirão como cotistas do Grand Plaza Shopping e titulares da parcela do patrimônio remanescente, correspondendo a 38,59% do patrimônio do fundo.
Com a cisão, a SYN deixará de ser cotista do ABCP11 e constituirá alienação fiduciária das cotas do fundo SYN em favor do Grand Plaza Shopping ou contratar seguro garantia ou fiança bancária.
Em comunicado, o ABCP11 diz que a SYN comprometeu-se a arcar com o pagamento de tributos, juros, correção monetária e qualquer outro passivo, incluindo honorários, ou obrigação atrelados às contingências na mesma proporção de sua parcela no fundo.
Em relação aos 38,59% detida por outros cotistas, o fundo se comprometeu a arcar com os mesmos custos referente às contingências na exata proporção da participação dos demais cotistas do fundo, excluída a participação da SYN.
A administradora Rio Bravo diz que deverá tomar todas as medidas necessárias de modo que a operação seja implementada no fechamento do mercado em 29 de dezembro.
Índice de fundo imobiliário
O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 abriu o pregão em alta e pelo terceiro dia seguido tenta retornar ao patamar de 2.900 pontos. Nos dias anteriores, apesar de operar com sinal positivo na primeira parte dos negócios, o índice acabou encerrando o pregão em queda, exibindo fortes oscilações.
Por volta das 11h (de Brasília), o Ifix tinha alta de 0,21%, aos 2.887 pontos. Entre os fundos, o destaque de alta ficava com o XP Properties (XPPR11), que subia 4,7%, tentando minimizar as perdas de mais de 35% no acumulado do ano.
Enquanto o XP Crédito Imobiliário (XPCI11) recuava 1,8%, após apresentar uma das maiores altas ontem, de 3,7%.