Fundo imobiliário de cemitério: Bolsa questiona alta “atípica” das cotas; entenda
A B3, dona da Bolsa brasileira, solicitou esclarecimentos ao fundo imobiliário (FII) Brazilian Graveyard Death Care (CARE11), que acumulou valorização de 16,75% no início desta semana, sobre a “oscilação atípica” em suas cotas entre 18 de abril e 2 de maio.
No ofício enviado para o FII, a B3 questiona o comportamento das cotas, o aumento do número de negócios e da quantidade negociada.
Em resposta enviada na terça-feira (3), a Planner Trustee, administradora do FII, informou que “não possui conhecimento sobre qualquer informação que possa justificar as oscilações atípicas registradas nas cotas do fundo”.
A gestora acrescentou que manterá os cotistas do fundo e o mercado informados sobre qualquer ato ou fato relevante relacionado a seus negócios.
Às 15h30 desta terça, os papéis do fundo registravam queda de 2,02%.
Conheça o primeiro fundo de cemitério do Brasil
O Brazilian Graveyard and Death Care é o primeiro fundo imobiliário com foco na exploração comercial de cemitérios, jazigos e serviços funerários do país.
Na segunda-feira (2), o fundo passou a compor a carteira teórica do Ifix, índice de referência do setor.
De acordo com a administradora, o fundo tem participação em três empreendimentos, totalizando R$ 283,96 milhões em valor patrimonial.
Entre os ativos que compõem o portfólio do fundo estão 20% do Grupo Cortel, holding de cemitérios e crematórios, 52,77% da VHR Empreendimentos, cemitério localizado na cidade de Sabará (MG) e, finalmente, 2,8 mil jazigos no Cemitério do Morumby, em São Paulo.
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