Fundo imobiliário capta meio bilhão em emissão de cotas; Ifix cai
O fundo imobiliário Mauá Capital Crédito Estruturado (MCCE11) reforça a tese de que a temporada de emissão de cotas está efervescente.
O FII captou R$ 467 milhões em sua segunda operação, que contou com mais de 11 mil investidores. Segundo o MCCE11, a oferta eleva seu patrimônio líquido para R$ 932 milhões, sete meses após o seu lançamento no mercado.
Com o montante levantado, a Mauá Capital assume a liderança em captação de fundos imobiliários entre gestoras independentes, somando R$ 2,25 bilhões nos últimos dois anos. A proposta do MCCE11 está na alocação de recursos em certificados de recebíveis imobiliários (CRIs).
A gestora diz que a tese principal, explorada durante o período de captação, era que o momento para a alocação nesse tipo de ativo estava favorável, em razão da escassez de capital enfrentada por tomadores de recursos nos últimos meses.
“Foi possível montar um portfólio equilibrado, com operações de risco controlado e com taxas mais atrativas. Isso foi reflexo do ambiente de maior restrição de capital que enfrentamos desde o último trimestre do ano passado até agora”, comenta o CIO da Mauá Capital, Brunno Bagnariolli, acrescentando que o resultado da emissão refletiu a confiança dos investidores no fundo.
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Índice de fundos imobiliários
O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 engatou a terceira queda seguida no pregão desta quarta-feira (23). Com isso, segue abaixo do patamar de 3.200 pontos, perdido na véspera.
Em mais pregão volátil, o Ifix fechou em queda de 0,17% (após ajustes), aos 3.190 pontos.
Entre os fundos listados no Ifix, o destaque de alta foi o Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11), de 1,03%. Em contrapartida, o RBR Properties (RBRP11) encerrou o dia com desvalorização de 1,08%.