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Fundo imobiliário atinge maior cotação de 2025; Ifix acumula altas e se aproxima da máxima histórica

24 abr 2025, 8:56 - atualizado em 24 abr 2025, 8:56
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Fundo imobiliário atinge maior cotação de 2025; IFIX se aproxima da máxima histórica - (Imagem: Shutterstock)

O fundo imobiliário Capitania Securities II (CPTS11) tem sido um dos destaques do mês de abril, impulsionado pela forte valorização nos últimos dias. Nesta quarta-feira (23), o FII atingiu sua cotação máxima de 2025, ao avançar 1,22% e fechar o pregão a R$ 7,46.

Desde o início deste mês, o fundo já sobe mais de 3%. Já desde o início do ano, a valorização é de 9,22%. Considerando a mínima de 2025, registrada em 29 de janeiro, quando o FII era negociado a R$ 6,13, a alta já ultrapassa 21%.

Para o analista CNPI do Clube FII, Danilo Barbosa, o CPTS11 havia sido bastante penalizado em relação aos pares após a gestora, em outubro de 2024, convocar os cotistas para uma assembleia geral extraordinária (AGE), com o objetivo de deliberar sobre algumas mudanças no fundo imobiliário, entre elas a tese de investimento.

Além disso, ele destaca a influência do cenário macroeconômico, como a alta dos juros, que tende a pressionar negativamente os ativos de renda variável, incluindo os FIIs.

“Está havendo uma correção proporcional. É um fundo (CPTS11) que apresentou essa recuperação justamente por estar mais amassado que os pares”, explica Danilo.

Atualmente, o CPTS11 é negociado com um preço em relação ao valor patrimonial (P/VP) de 0,85 — o que representa um desconto de quase 15% frente à cota patrimonial de R$ 8,74.

FIIs em alta: Ifix perto da máxima histórica

O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (Ifix) também segue subindo. No pregão desta quarta-feira (23), o índice avançou 0,29%, atingindo 3.360,22 pontos, ficando cada vez mais próximo de sua máxima histórica.

Essa foi a nona alta consecutiva do índice, que agora acumula valorização de 1,42% no mês e 7,83% no ano.

As maiores altas e baixas do Ifix no último pregão

Entre os destaques positivos do último pregão (23), está o Patria Imobiliário FOF, que avançou 4,39%, seguido de perto pelo BTG Pactual Terras Agrícolas, que teve a mesma variação no dia. O RBR Alpha Fundo de Fundos também se destacou, com alta de 2,94%, enquanto o RBR Logística subiu 2,83%. Completando a lista das maiores altas, o Átrio REIT Recebíveis Imobiliários registrou valorização de 2,32%.

Nome do Fundo Último (R$) Variação %
Patria Imobiliário FOF FII Responsabilidade 71,56 +4,39%
FII BTG Pactual Terras Agrícolas 58,20 +4,39%
FII RBR Alpha Fundo de Fundos 7,00 +2,94%
FII RBR Logística 75,50 +2,83%
FII Átrio REIT Recebíveis Imobiliários 7,49 +2,32%

Na outra ponta, entre as maiores quedas do dia, o destaque ficou para o REC Recebíveis, que recuou 2,15%. O BTG CRI também fechou em baixa, com queda de 1,76%, mesma variação registrada pelo Hotel Maxinvest e pelo REC Renda Imobiliária. Já o Kilima Suno 30 encerrou o pregão com desvalorização de 1,64%.

Nome do Fundo Último (R$) Variação %
FII REC Recebíveis Imobiliários 82,48 -2,15%
FII BTG CRI 8,93 -1,76%
FII Hotel Maxinvest 138,52 -1,71%
FII REC Renda Imobiliária 30,53 -1,71%
FII Kilima Suno 30 7,18 -1,64%

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Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
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