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Fundo imobiliário aluga escritórios em área nobre de SP; veja impactos

23 out 2023, 13:01 - atualizado em 23 out 2023, 13:12
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Índice de fundos imobiliários tem viés positivo impulsionado por salto de recebíveis; FII avança com aluguéis na Paulista (Imagem: Diana Grytsku)

O fundo imobiliário Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) fechou mais um contrato de locação de um ativo em uma das principais avenidas da cidade de São Paulo.

Em comunicado, o fundo explica que alugou o conjunto 11 do 11º andar do edifício Bravo! Paulista, uma área de 323 metros quadrados.

O contrato é com a empresa de tecnologia Destaxa e terá vigência de 60 meses (ou cinco anos). Além disso, é no formato “plug and play”, com layout e mobiliário prontos.

Com o novo inquilino, a taxa de vacância passa de 9,6% para 8,8% e o RCRB11 calcula impacto positivo de R$ 0,01 por cota com o aluguel.

Localizado no coração da avenida Paulista, a área ocupada do imóvel chega a 64,3%. Na semana passada, o FII alugou o conjunto 122 do 12º andar do mesmo prédio para um escritório de advocacia.

O modelo de locação, vigência do contrato e os impactos financeiros são os mesmos descritos acima.

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Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 abre a semana em alta tendo suporte do segmento de recebíveis. Apesar disso, o Ifix segue nas mínimas desde julho.

Desta forma, por volta das 13h (de Brasília), o índice de FIIs tinha leve alta de 0,07%, aos 3.171 pontos. O volume financeiro era lento e não chegava a R$ 100 milhões.



Entre os fundos listados, os de papel (ou recebíveis) são destaques entre as altas, com o Hectare CE (HCTR11) liderando os ganhos, perto de 10%.

Além dele, Tordesilhas EI (TORD11), Devant Recebíveis (DEVA11) e Versalhes Recebíveis (VSLH11) tinham altas relevantes, entre 4,2% e 7,5%.

Os FIIs repercutem o acordo entre a Forte Securitizadora (Fortesec) e a empresa Gramado Parks (GPK), no qual renegocia a dívida de mais de R$ 1,3 bilhão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) alvos de inadimplência desde fevereiro deste ano.

Os quatro fundos imobiliários foram os mais prejudicados pela onda de atrasos de pagamentos dos recebíveis. O que levou os FIIs a tombarem nos últimos meses e a liderarem as perdas no acumulado de 2023.

Por outro lado, o XP Properties (XPPR11) registrava a maior queda, de 1,6%.