Comprar ou vender?

Fundo do Opportunity garante ganho de 1,4% em outubro, mesmo com perdas na Bolsa

09 nov 2021, 9:21 - atualizado em 09 nov 2021, 9:21
A estratégia dos fundos da gestora conseguiu aproveitar o cenário conturbado e seus fundos renderam 1,39% no mês

Em outubro, o Ibovespa, principal índice da B3, recuou 6,74%, enquanto o dólar comercial subiu 3,67%. No entanto, a estratégia dos fundos da gestora Opportunity conseguiu aproveitar o cenário conturbado, e seus fundos renderam 1,39% no mesmo mês.

Os principais ganhos da carteira do fundo Opportunity Total FIC FIM foram de juros internacionais (0,77%), ações internacionais (0,41%) e moedas (0,24%). Já as maiores perdas ocorreram em ações domésticas (-0,19%) e juros locais (-0,11%).

Mas o período não foi fácil para a Bolsa brasileira, com uma situação fiscal marcada pela crise fiscal, após a alta da Selic de 1,5 ponto percentual e a perspectiva da aprovação definitiva da PEC dos Precatórios fora do teto de gastos.

Enquanto isso, no cenário internacional, gargalos nas cadeias globais de suprimentos e a escassez no setor de energia favoreceram o aumento da inflação global. Ao mesmo tempo, a estratégia de diferentes bancos centrais têm caminhado também no sentido contracionista.

Estratégia de investimentos

Em carta aos clientes, a gestora explicou que, em um primeiro momento de aumento dos riscos inflacionários,  aproveitou a reação dos bancos centrais de redução dos estímulos monetários e aumento dos juros para elevar a exposição em renda fixa ao redor do mundo.

Os EUA, o Reino Unido, o Canadá, o México, o Chile e os países do Leste Europeu foram os países em que o Opportunity se concentrou no mês passado.

A gestora, contudo, iniciou recentemente uma redução da exposição ao mercado internacional de juros, pois entende que houve considerável incorporação desse tema nas curvas de juros. “Dessa forma, deslocamentos adicionais dos preços exigirão novas rodadas de surpresas altistas no campo da inflação.”

Ao mesmo tempo, o Opportunity investiu no dólar, que valorizou no último mês contra moedas de países que devem atrasar o processo de normalização monetária, como a Zona do Euro (euro) e Japão (iene). Além disso, manteve posição de compra de ativos norte-americanos, já que enxerga um crescimento robusto, apesar dos riscos inflacionários.

Já no mercado doméstico, há uma postura de venda, pois os especialistas acreditam que “os prêmios ainda não incorporam totalmente o ambiente de renovadas incertezas fiscais, desaceleração econômica abrupta à frente e aperto monetário significativo”.

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