Mercados

Fundo de ações batem recorde e captam R$ 21,3 bilhões em janeiro, diz Anbima

07 fev 2020, 14:34 - atualizado em 07 fev 2020, 14:34
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Os multimercados também continuam em alta: a captação de R$ 8,7 bilhões em janeiro supera em 89% o resultado do mesmo período do ano passado (Imagem: Pixabay/Pexels)

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) informou nesta sexta-feira que os fundos de ações bateram recorde de captação em 2019 e seguem em alta neste ano.

As entradas líquidas de recursos nesses produtos chegaram a R$ 21,3 bilhões em janeiro, o maior valor da série histórica para o primeiro mês do ano.

De acordo com a entidade, o resultado dos fundos de ações no período supera, inclusive, a captação líquida total da indústria, de R$ 6,2 bilhões, que foi puxada para baixo, principalmente, pelo resgate líquido de R$ 19,4 bilhões dos fundos de renda fixa.

“Já estamos no quarto mês consecutivo que os investidores resgatam mais do que aportam nos fundos de renda fixa. Esse comportamento reafirma a busca por alocações menos conservadoras no cenário de juros baixos.

Com a nova queda da Selic esta semana, a tendência é que o cenário se mantenha”, afirma Carlos André, vice-presidente da Anbima.

Os multimercados também continuam em alta: a captação de R$ 8,7 bilhões em janeiro supera em 89% o resultado do mesmo período do ano passado. Os fundos de previdência cresceram 1,247% na mesma base de comparação, para R$ 1,3 bilhão.

A rentabilidade também é um dos destaques dos fundos. Mesmo com o resultado negativo do Ibovespa em janeiro (-1,63%), a maior parte dos tipos dessa classe encerrou o mês com retornos positivos.

O tipo Ações Livres, em que não há compromisso de concentração em uma estratégia específica, teve média de 1,98%.

Entre os multimercados, o tipo Long and Short Neutro, que faz operações de ativos e derivativos ligados à renda variável, teve ganhos de 2,13%. Na renda fixa, a alta foi maior no tipo Investimentos no Exterior, que deve investir parcela superior a 40% do patrimônio líquido em ativos financeiros no exterior, com 2,45%.

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