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Fundo asiático aumenta exposição em elétrica com potencial de gordos dividendos; entenda

09 jan 2023, 19:26 - atualizado em 09 jan 2023, 19:26
Eletrobras
A GIC informa que não faz parte de nenhum contrato ou acordo que regulem o exercício de direito de voto referente aos valores mobiliários emitidos pela Eletrobras  (Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O fundo soberano de Cingapura (GIC) elevou sua participação em Eletrobras (ELET6) para 5,016%, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (09).

Segundo o comunicado, o fundo passará a deter 101 milhões de papéis da companhia, recém capitalizada.

A GIC informa que não faz parte de nenhum contrato ou acordo que regulem o exercício de direito de voto referente aos valores mobiliários emitidos pela Eletrobras, e que o objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia.

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Eletrobras pode se tornar uma grande pagadora de dividendos

Eletrobras caminha a passos largos para se tornar uma grande pagadora de dividendos, destacam analistas.

Na semana passada, a companhia aprovou um programa de recompra de 10% das suas ações. Com menos papéis em circulação, mais dinheiro para o acionista.

Mas para o analista Sergio Oba, da Empiricus Research, os sinais positivos vão além.

“Para começar, ele deixa indícios de que a gestão da Eletrobras começou a ver um desconto interessante nas ações neste momento,  especialmente depois da queda de -0% desde o início de novembro”, discorre.

Por fim, o analista argumenta que a operação é mais um sinal positivo para os acionistas pouco tempo após a privatização, com potencial de incrementar os dividendos futuros.

Aposta ousada de dividendos

Além disso, a Empiricus elege Eletrobras como uma aposta mais ousada, pois, apesar da vocação, ela ainda não é uma das grandes pagadoras de dividendos da Bolsa brasileira.

“Agora privatizada, nossa expectativa é de que a ELET passe por um enorme choque de gestão nos próximos dois anos e isso traga um impacto brutal em sua rentabilidade e, por consequência, nos seus dividendos”, afirma.

O analista ainda diz que a quantidade de ineficiências existentes na empresa fazem com que haja muito espaço para melhora operacional.

Para 2023, espera-se um dividend yield em torno de 4,5%, mas a Empiricus vê potencial dessa porcentagem superar os dois dígitos em poucos anos.

Veja o documento: