Fundo Amazônico: Marina Silva quer US$ 100 bi de países ricos para preservação ambiental; Leonardo Di Caprio pretende arrecadar R$ 500 milhões
Enviada pelo novo governo brasileiro como representante do país no Fórum Econômico Mundial, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, cobrou maior participação dos países desenvolvidos no combate às mudanças climáticas. Segundo a ministra, os países mais ricos deveriam injetar US$ 100 bilhões (cerca de R$ 513 bilhões) por ano em medidas de mitigação e adaptação a um novo clima.
“Nós temos que ter aporte de recursos para ações de mitigação, como também de adaptação”, disse a ministra, durante painel sobre o Brasil no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
A cifra já é discutida nas Conferências do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), mas não é repassada pelas nações desenvolvidas – que também são as maiores poluidoras – aos países com maiores coberturas vegetais.
Em entrevista coletiva após participar de um painel do evento econômico global, Marina também disse que se reuniu com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o brasileiro Ilan Goldfajn, e ele mostrou disposição do organismo multilateral de crédito para também contribuir com o fundo, que foi reativado após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1º de janeiro.
Marina Silva também afirmou aos jornalistas presentes que a fundação do ator de Hollywood Leonardo DiCaprio está fazendo um esforço para arrecadar US$ 100 milhões (R$ 512 milhões) para o Fundo Amazônia, voltado ao financiamento de ações para preservação da floresta.