Fundo Amazônia acumula aportes e promessas de R$ 3,19 bilhões desde a posse de Lula; veja países que contribuíram
O Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), paralisado em 2019 e retomado no atual governo Lula, logo após a sua posse, já conta com novos aportes e promessas de investimentos por alguns países.
O fundo que por finalidade busca captar doações em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, além da promoção, conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal.
De acordo com informações do Governo Federal, o Fundo Amazônia conta hoje com um caixa em cerca de R$ 3,39 bilhões, sendo que esse valores foram doados pela Noruega, Alemanha e Petrobras (PETR3; PETR4) logo após a criação do fundo.
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Após Lula retomar o programa, o país europeu anunciou a liberação dos recursos, que estavam bloqueados durante o Governo Bolsonaro, já que a Noruega não concordava com a gestão do ex-presidente.
De 2019 a 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro, o desmatamento na Amazônia aumentou quase 60% em relação aos quatro anos anteriores.
Confira os volumes anunciados e promessas feitas desde a posse de Lula:
- Estados Unidos: No mês de abril, durante encontro de chefes de Estado no Fórum das Grandes Economias sobre Energia e Clima, o país anunciou a doação de R$ 2,5 bilhões para o Fundo Amazônia, entre outras iniciativas globais de combate ao desmatamento
- Alemanha: Em 30 de janeiro, o país anunciou um “pacote de medidas”, com valor de R$ 1,1 bilhão, para políticas de desenvolvimento sustentável e combate ao desmatamento no Brasil, sendo que desse total, R$ 192 milhões são destinados ao Fundo Amazônia
- Reino Unido: Em viagem realizada para acompanhar a coroação do Rei Charles III no último sábado (6), o presidente Lula recebeu do Reino Unido o anúncio de R$ 500 milhões para o Fundo Amazônia
Ao todo, com esses novos volumes, o Fundo Amazônia conta com cerca de R$ 6,582 bilhões.