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Fundador da Marfrig busca compra de ações detidas pelo BNDES, diz Estadão

27 nov 2019, 15:22 - atualizado em 16 dez 2019, 14:44
Carnes Agronegócio
As informações publicadas pelo Estadão são de que a oferta da Marfrig poderia movimentar cerca de R$ 2 bilhões (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Por Investing.com

Em meio ao processo para realizar uma oferta de ações, a Marfrig (MRFG3) já fechou contrato com JPMorgan, Bradesco BBI e Santander (SANB11) para a estruturação da operação.

As informações é que será uma emissão primária e, em parte secundária, por meio da qual o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Participações (BNDESPar) deve vender a fatia que detém da empresa. As informações são da edição desta quarta-feira da Coluna do Broad, do Estadão.

A publicação destaca que, apesar da intenção da companhia, o caminho do follow-on pode ser outro, uma vez que o sócio-fundador e dono da maior participação na Marfrig, Marcos Molina, insiste na tentativa de comprar do BNDES a fatia que detém da empresa.

As ações da companhia eram negociadas com ganhos de 0,74% a R$ 10,79, por volta das 15h18.

As informações são que a oferta da Marfirg poderia movimentar cerca de R$ 2 bilhões, podendo acontecer ainda neste ano. De acordo com a companhia, a parcela da oferta primária, que injetará recursos no caixa da empresa, ajudará no pagamento de seu aumento de participação na controlada norte-americana National Beef, anunciada recentemente, em um negócio de US$ 860 milhões. ​

A ideia é que a emissão da Marfrig ocorra antes da oferta subsequente da JBS (JBSS3) programada também para o próximo mês. Do mesmo modo que a concorrente, a nova emissão também servirá para que o BNDES deixe a empresa, mas deve chegar em R$ 8 bilhões.

Para viabilizar a tentativa, o executivo se reuniu nos últimos meses com bancos para tentar um financiamento. A coluna destaca que a ideia de Molina era bala na agulha para adquirir a parte do banco de fomento na companhia antes que o BNDES a colocasse à venda.

Atualmente, informa o Estadão, o empresário detém 36,43% de participação na Marfrig, por meio da holding MMS Participações. Já o BNDES é seu maior sócio, com uma fatia de 33,74%. A reportagem diz ainda que, mesmo com os trâmites para essa nova emissão estarem andando, Molina segue na tentativa de levar as ações.

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