Funcionários de alto escalão dos EUA informarão senadores sobre chips semicondutores
Três funcionários de alto escalão do governo dos Estados Unidos vão informar senadores, na quarta-feira, sobre a corrida global de inovação e tecnologia e um projeto de lei para impulsionar a fabricação de chips semicondutores nos EUA, disseram duas autoridades à Reuters.
A secretária de Comércio, Gina Raimondo, a diretora de Inteligência Nacional, Avril Haines, e a vice-secretária de Defesa, Kathleen Hicks, conduzirão o briefing confidencial com todos os senadores na tarde de quarta, enquanto parlamentares democratas e a Casa Branca fazem um esforço para obter a aprovação de uma legislação que financiaria 52 bilhões de dólares em subsídios à produção de chips e impulsionaria a inovação científica e tecnológica dos Estados Unidos para competir com a China.
Raimondo disse à ABC News no domingo que o projeto de financiamento de chips “tem que passar agora. Não daqui a seis meses, (mas) agora. É bipartidário”. Ela disse que o projeto de lei de chips ajudaria a “baixar os preços dos chips, o que reduziria o preço de praticamente tudo o que você compra, porque tudo inclui chips”.
O líder republicano do Senado, Mitch McConnell, ameaçou recentemente tentar bloquear o projeto se os democratas avançarem com um projeto de gastos sociais e climáticos.
A legislação do Senado, aprovada em junho de 2021, incluiu 52 bilhões de dólares para subsídios a chips e autorizou outros 200 bilhões de dólares para impulsionar a inovação científica e tecnológica dos Estados Unidos para competir com a China.
A versão da Câmara, aprovada em fevereiro, é semelhante, mas tem quase 3 mil páginas e inclui várias propostas comerciais que não estão no projeto do Senado e espera-se que muitas disposições da Câmara sejam retiradas.
Alguns temem que o Congresso não consiga chegar a um acordo antes das eleições parlamentares de novembro se não decidirem o projeto nas próximas semanas.
Os parlamentares alertam que alguns grandes investimentos na produção de novos chips nos Estados Unidos podem ser prejudicados sem uma ação do Congresso.
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