Fuja do óbvio e vá além dos grandes bancos
Em condições financeiras bastante saudáveis, os grandes bancos brasileiros atraem muito a atenção dos investidores. E, claro, isso também resulta em uma precificação bastante justa de seu preço potencial. Essa fórmula não funciona tão perfeitamente, contudo, para as instituições financeiras médias. Fora do foco, o potencial de valorização pode ser maior.
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Para o Itaú BBA, a melhor pedida é ABC Brasil (ABCB4). “Apesar do sólido desempenho acima da média que o ABC Brasil apresentou este ano, continuamos vendo a ação sendo negociada a um valuation relativamente descontado”, ressalta o analista Guilherme Domingues. Ele aumentou o preço justo esperado de R$ 13,50 para R$ 16,70 e reiterou a recomendação de compra.
Mesmo com a alta de aproximadamente 70% em 2016, o Itaú BBA calcula que o ABC está sendo negociado a 0,7 vez o valor contábil por ação em 2017. É um desconto de 20% em relação à média histórica e de 27% em relação para outros bancos e médio porte.
“Notamos que o ABC Brasil tem sido enfático ao afirmar que o seu acionista controlador não pretende fazer uma oferta de aquisição para retirar o banco da bolsa, mas não está claro por que o ABC Brasil pode operar em um valuation mais baixo do que alguns bancos que estiveram envolvidos recentemente em transações de fusões e aquisições e tiveram ROAEs mais baixos que o ABC Brasil”, diz o analista.
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