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Fui roubado, e agora? Saiba como proteger os aplicativos de banco em seu celular

14 maio 2022, 15:00 - atualizado em 14 maio 2022, 15:19
Apple
Em seu relato, o usuário @VanDep mostrou prints que indicam que os ladrões usaram também o iFood para fazer pedidos excessivos (Imagem: Pixabay/Free-Photos)

Nesta semana, a discussão sobre proteção digital ganhou espaço quando, no Twitter (TWTR), um usuário contou seus infortúnios com aplicativos de bancos após ser roubado.

Em seu relato, o usuário @VanDep mostrou prints que indicam que os ladrões usaram também o iFood para fazer pedidos excessivos.

A dívida acumulada foi de R$ 143 mil.

No caso de @VanDep, os bandidos conseguiram acessar os aplicativos por meio da identificação facial, usada em aparelhos como o iPhone para o desbloqueio da tela e o acesso de apps, como bancos.

O celular, que estava desbloqueado, então, tornou a situação ainda mais complicada.

Isso porque quem roubou o dispositivo alterou o reconhecimento facial conseguindo, assim, acessar todos os apps baixados.

Para se proteger, uma série de passos podem ser tomados, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e especialistas de dados.

Confira:

  • Em primeiro lugar, vale a pena colocar o bloqueio automático mais rápido disponível em um celular  de 15 ou 30 segundos. Manter o celular sempre atualizado também ajuda.
  • É importante não anotar senhas importantes no bloco de notas, no WhatsApp e em outros aplicativos de fácil acesso uma vez que o celular esteja desbloqueado. Também é melhor evitar salvar as senhas em navegadores.
  • Não use as mesmas senhas em diferentes apps ou sites. Escolha senhas difíceis e aleatórias.
  • Use um aplicativo de gerenciamento de senhas. Em apps do tipo, é possível gerar senhas aleatórias e mais seguras.
  • No Twitter, um desenvolvedor afirmou que o ideal é nunca usar biometria, reconhecimento facial, senha de PIN numérico ou senha de padrão geométrico. Segundo ele, o ideal é “criar senhas que misturem letras, números e caracteres especiais (para o celular também). “Para coisas que você desbloqueia muito (como o celular e o login do computador) use uma passphrase, que use palavras que existem, mas que não tenham relação com você.”, disse ele.

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Editora
Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
tamires.vitorio@moneytimes.com.br
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