Fuga do risco faz uma ‘limpa’ de recursos nos futuros das commodities agrícolas
Os futuros das commodities agrícolas ficaram reféns do cenário econômico global negativo no andar desta quarta-feira (18) e, sem exceção, caminham para fechamento em baixa com recursos em fuga.
A Bolsa de Nova York (NYSE) cai, os índices futuros idem, os pregões europeus fecharam em queda, o dólar index (DXY) sobe, o petróleo recou mais de 2%, tudo movido pela aversão ao risco que soma vários temores sobre a retomada do crescimento mundial. O Brasil vai junto, arrastando o Ibovespa e o real se desvalorizando, respectivamente em menos 1,46% e mais 0,37% (R$ 4,96), às 14 horas.
Há a covid perambulando pelo lockdown da China, apesar da melhora informada, mas às voltas com a aceleração da doença na Coreia do Norte podendo exportar novos casos, juntando com situação geopolítica na Europa. Não só a guerra segue na Ucrânia, como paira o temor diante das possíveis reações da Rússia à entrada da Finlândia e Suécia na Otan.
Com tudo isso, novos aumentos das taxas de juros nos EUA seguem em foco se os perigos sobre as cadeias de abastecimento não diminuírem e a inflação não for trazida para 2%, segundo aviso do Fed de Minneapolis.
Com esse cenário Chicago e Nova York fizeram uma limpa geral na tabela positiva de todos os derivativos, alguns com os operadores aproveitando a onda negativa para realização de lucros – ou acreditando que riscos de geadas mais perigosas no Brasil não se confirmaram nesta madrugada.
Como no caso do café, que devolve mais de 4% em Nova York.
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