Ibovespa FTX lança fundo de US$ 2 bilhões para ampliar adoção de blockchain e Web 3.0
A corretora cripto FTX lançou uma nova unidade de capital de risco, FTX Ventures, adicionando bilhões de dólares ao mercado de investimentos privados em cripto.
Em uma declaração à imprensa, a FTX disse que a FTX Ventures tem como objetivo “expandir a adoção global de blockchain e Web 3.0, com um amplo investimento em games, fintechs, software e saúde”.
FTX separou US$ 2 bilhões para o fundo de capital de risco. A corretora cripto também contratou Amy Wu, ex-sócia da companhia de capital de risco Lightspeed, para liderar o fundo e a nova unidade de negócios.
Em uma entrevista ao The Block, Wu disse que o fundo fará investimentos estratégicos e concentrados em empresas do mercado cripto.
“O fundo não está atrelado, necessariamente, à estratégia da FTX”, disse ela. “O objetivo é acelerar a adoção da tecnologia blockchain”.
“Queremos ser conhecidos pelo valor agregado que trazemos, alavancando os recursos, a especialidade e a rede global da FTX”, acrescentou Wu.
Não é incomum que empresas do mundo cripto invistam em capital de risco. A Coinbase formou sua própria operação de capital de risco em 2018, e investiu em centenas de startups cripto em estágio inicial, usando dinheiro de seu próprio balanço.
A Alchemy, fornecedora de infraestrutura de tokens não fungíveis (NFTs), divulgou seu braço de capital de risco no final do ano passado.
Segundo o The Block, o ano de 2021 foi um ano extremamente favorável para investimentos de risco no mundo cripto. Mais de 1,7 mil acordos de capital de risco com foco em cripto foram feitos em 2021, arrecadando para essas startups, projetos e protocolos cerca de US$ 25,1 bilhões em fundos.
Diversas empresas de capital de risco – incluindo Paradigm e a16z – lançaram novos fundos multibilionários no ano passado.
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