Fruticultura aproveita fraqueza doméstica e da força do dólar e exporta mais
Em 2020, as receitas com exportações de frutas foram de US$ 935,4 milhões. E faltando pouco para fechar o ano, a meta de superar US$ 1 bilhão permanece, depois de atingir US$ 995 milhões até final de novembro, em levantamento do governo.
A performance notada pelo mercado traz duas características.
A primeira, é que a renda achatada do brasileiro estimulou o setor a exportar mais.
O segundo ponto, é que os problemas logísticos com contêineres e navios – que prejudicaram o café, por exemplo – e os custos dos fretes aéreos (várias espécies mais frágeis usam este modal) poderiam ter dado mais fôlego ainda.
Foram embarcadas 1,05 milhão de toneladas no acumulado do 2021, considerando, inclusive, cascas de cítricos e de melões.
E a demanda internacional, aquecida pelo consumo doméstico no Hemisfério Norte durante as restrições – e sobre uma população com hábito de consumo de frutas muito além do brasileiro – foi reforçada pela depreciação do real.