Frutas não reagem às liberalizações na Europa, mas volta de voos dá alento
A Europa é o principal destino das frutas frescas brasileiras e o continente importou menos nas três primeiras semanas de junho. A liberalização parcial e controlada de vários países ainda não surtiu efeito, mas está no radar das expectativas mais promissoras do setor.
Em relatório, sobre os negócios de 22 a 26, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apontou que alguns fretes de retorno de aviões cargueiros começaram a fluir melhor, o que é fundamental para cargas mais perecíveis.
O mamão está entre elas, sendo a fruta mais prejudicada nos últimos tempos.
No período levantado pela CNA, houve redução de 17% na quantidade dos embarques, que além do mamão ainda se contabilizam mangas, uvas e melões, entre outros.
E em valor, a perda foi de 25%, coincidindo também com parte do mês no qual o dólar deu uma recuada no Brasil.