Frio volta esquentar forte o café e o açúcar em NY, após breve ameaça de ajustes
O café e o açúcar não resistiam à realização de lucros pela manhã. À medida que novas informações climáticas foram saindo nesta terça (17), o frio voltou a esquentar as cotações para novos tetos.
Enquanto o milho vai em recuo, outra commodity que na véspera também teve impulso do risco de geadas fortes, os dois derivativos caminham com fortes valorizações na reta de chegada dos trabalhos na bolsa mercantil de Nova York (ICE Futures).
O alto risco de geadas nas duas próximas madrugadas no cinturão cafeeiro valorizam o grão a mais 1,60%, estando o julho a 227,20 centavos de dólar por libra-peso, às 15h44 (Brasília). O dólar mais enfraquecido (R$ 4,96, menos 1,80%) tende a dar mais peso nas valorizações do café na bolsa.
Na segunda, o mesmo contrato avançou quase 11%.
Quanto ao açúcar, as cotações estão ignorando a entrada na tabela negativa do petróleo, que chegou a valer mais de US$ 115 hoje; fechou em US$ 112 o barril, em Londres.
Com a safra de cana-de-açúcar ainda sem atingir altura, a precipitação de geadas, com possibilidade de formação de gelo, igualmente acende os temores para um ciclo que, como o café, vinha se preparando para recuperação parcial.
No mesmo horário, voltou aos 20 c/lp, em alta de 1,70%.