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Frigoríficos testam procedimentos de modernização do abate de frangos

30 jan 2022, 19:00 - atualizado em 28 jan 2022, 13:29
Frango Frigoríficos
Frigorífico da Seara Alimentos em Santa Catarina faz parte dos testes coordenados pela Embrapa (Foto: Lucas Scherer)

Durante três semanas, frigoríficos de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul que abatem frangos de corte atuaram como pilotos para validar procedimentos de modernização do Sistema de Inspeção Federal (SIF).

Os testes fazem parte da etapa final do projeto que visa a atualização do SIF para identificação e controle mais eficazes de riscos de contaminação da carne por microrganismos na avicultura industrial.

O trabalho é coordenado pela Embrapa Suínos e Aves (SC) e pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com a colaboração de especialistas de universidades públicas.

Entre as mudanças estão a participação proativa da garantia da qualidade das empresas na identificação e controle dos riscos para a saúde do consumidor que contará com um médico veterinário responsável, mediante supervisão dos auditores fiscais federais agropecuários (AFFA).

Além disso, estão previstas as ações dos AFFA mediante auditorias no abate e de avaliações microbiológicas que medem a eficiência da higiene nesse processo.

O primeiro piloto se iniciou na última semana de setembro, em Lajeado (RS), no frigorífico Minuano Alimentos.

Os testes devem encerrarão no dia 15 de outubro e foram acompanhados por especialistas da Embrapa, do Dipoa e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Além do Frigorifico de Aves da Minuano Alimentos, o projeto piloto também foi realizado no Frigorífico Macedo em São José, SC (da Seara Alimentos) e na cooperativa C.Vale em Palotina PR.

“O objetivo é colocar em prática o que foi proposto como modelo de inspeção baseada em risco, considerando todo o trabalho que desenvolvemos até agora”, explicou o pesquisador da Embrapa, Luizinho Caron que lidera o projeto.

Esses procedimentos que estão sendo aplicados nos frigoríficos contemplam principalmente a etapa de post mortem.

“[Com o novo protocolo] muitos dos procedimentos realizados deixam de ser feitos por agentes públicos, porque não oferecem perigos identificados pela análise de risco. A linha de abate ficará com mais foco e mais precisa”, comenta Caron.

Para que os procedimentos possam ser institucionalizados pelo Mapa, a validação precisa ser feita por meio de testes-piloto, momento em que os procedimentos serão avaliados pelos frigoríficos e ajustados, caso haja a necessidade.

Com informações da Embrapa

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