Agronegócio

Frigoríficos sob intensa pressão dos produtores, mas até mercado interno responde

30 out 2019, 16:12 - atualizado em 30 out 2019, 17:42
Volume de boi disponível apenas com confinadores, o que determina também pressão nos frigoríficos

Como previsto semana passada, o mundo real do boi nesta agora, com negócios em maior volume, alcançaria os R$ 175,00 em São Paulo. Baseado nas referências de balcão captadas por algumas consultorias e até no Cepea/Esalq, já pode estar passando.

Com pastos arrasados e poucas chuvas espalhadas e sem regularidade, a oferta determinante está com confinadores, e a demanda força os frigoríficos às compras sob pressão intensa dos produtores.

Além de exportações, que seguem em ritmo de 170 mil toneladas neste mês, o mercado interno está aceitando os repasses. Os preços das carnes bovinas avançaram 25% entre agosto e outubro, e o margem do varejo está sendo mantida.

E a semana, como a anterior, com pagamento chegando, favorece as aquisições de matéria-prima nas indústrias.

E oferta maior ainda é dúvida. Nem chuvas regulares e menos localizadas estão no radar para os frigoríficos especularem.

A Scot Consultoria traz nesta quarta (30), R$ 166,00 à vista para São Paulo, com base nos preços de balcão de Barretos e Araçatuba, além de R$ 168,00 para 30 dias, livre de Funrural. Segundo dia de alta.

Na Agrifatto idem. R$ 166,70 no ato. Elevação de 0,37% hoje, somando 1,21% desde a segunda.

Até o Cepea/Esalq liquidou o fechamento da terça em R$ 166,90 para São Paulo, movimento superior em 1,40% sobre a véspera, e de quase 3% no mês de outubro.

As duas consultorias igualmente registram altas em todas as principais praças originadoras de gado pronto. Minas Gerais, no Triângulo, segue com a @ mais parelha a São Paulo em relação às referências das consultorias, R$ 165,00.

Mato Grosso e Mato Grosso do Sul seguem ainda sustentando firmeza.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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