Agronegócio

Frigoríficos seguem pressionados tanto no boi China quanto no boi comum

01 out 2019, 17:00 - atualizado em 01 out 2019, 17:26
Boi Agronegócio
Pouca disponibilidade de animais terminados elevam força da @ em cenário de demanda forte para exportações (Imagem: Pixabay)

As informações que correm do boi gordo são animadoras para os produtores com animais disponíveis, agora só de cocho. Ontem já foi notificado, entre os membros do Grupo Pecuária Brasil (GPB), negócios com boi China a R$ 167,00 em São Paulo, o que já dá um prêmio de em torno de R$ 4,00 sobre o boi comum, na casa dos R$ 163,00, como o mercado reafirma nesta terça (1).

O indicador Cepea/Esalq, agora recalibrado para tentar captar melhor a realidade do mercado, fechou setembro com alta de 3,28%. E saiu do dia 30 a R$ 162,20 (mais 0,93%), acima do indicador de balcão da Scot Consultoria de hoje, em R4 162,00 cravados a prazo.

Os preços seguem firmes depois de uma entressafra severa e com volumes aquecidos de animais originados por conta das necessidades exportadoras.

Na semana passada houve tentativa de grandes compradores saírem das compras, em pelo menos dois dias, para tirarem a pressão dos preços mais altos. Tentaram jogar com a possibilidade de continuidade das chuvas, o que não ocorreu, muito embora seria muito mais um fator psicológico, já que boi de pasto vai demorar mais dois meses pelo menos para chegar.

Mas o momento ainda garante positividade para a @. As notícias de demanda chinesa estão saindo a toda hora, com o agravamento da peste suína africana em toda a Ásia e a inflação da carne suína em mais de 80%.

Além disso, os frigoríficos tiveram que comprar um pouco mais esses dias, já que sazonalmente há melhora nos primeiros 10 dias do mês no mercado doméstico em razão do pagamento.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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