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Frigoríficos saboreiam aumento de empregos nos EUA, a despeito do desafio ao Fed

03 jun 2022, 11:41 - atualizado em 03 jun 2022, 11:41
Eua
Americanos seguem consumindo a níveis de manter inflexível a inflação (Imagem: REUTERS/Fred Prouser)

Os frigoríficos brasileiros de carne bovina devem estar saboreando o crescimento do número de vagas de trabalho nos Estados Unidos. E, se não viram ainda, vão saborear que a população do país tem de “seis a nove meses” para gastar as sobras dos estímulos à economia, segundo declarações do CEO do JPMorgan.

Mais americanos recebendo salários – 390 mil novos postos em maio, acima da projeção de 325 mil -, e com as transferências de renda dadas na pandemia dando margem para o consumo se manter aquecido, na opinião de Jamie Dimon, que também prevê tempestades pela frente.

A despeito do que isso possa pressionar mais o Federal Reserve (Fed) a rever seu indicativo de manter em 0,50 pontos percentuais o aumento das taxas de juros, nas duas próximas reuniões, temoroso que a taxa seja insuficiente para trazer a inflação aos 2% – hoje a maior em 40 anos – diante do aquecimento do consumo.

Na rubrica dos Estados Unidos, os balanços da Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3) mostraram-se saudáveis no 1º trimestre de 2022, dando maturidade às mesmas informações positivas de 2021.

Com esses novos fundamentos da economia dos EUA, o segundo trimestre acalenta um fechamento sólido no país nas operações das subsidiárias americanas.

Mesmo para a Minerva (BEEF3), sem fábrica no país, as notícias são boas, porque garantem a continuidade das exportações de carne do Brasil e da Athena Foods argentina, uruguaia e colombiana para lá.

Os EUA se consolidaram como o segundo maior comprador do Brasil, com mais de 200% de aumento no 1º quadrimestre do ano.

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