Frigoríficos ganham miúdos no boi lentamente, mas já esboçam regularidade
De maneira bem miúda os frigoríficos vão ganhando fôlego, na mesma toada tímida de mais oxigênio na oferta de animais.
Não chega a ser pressão pronta e declarada sobre os preços, mas as indústrias até que resistiram à virada do mês, quando se compra um pouco mais de boi para o período do pagamento, mesmo nas condições críticas do consumo de há tempos.
Importante também que a maioria das plantas que estavam em férias coletivas já voltou, estratégia adotada para controlar a cotação até uns 10 dias atrás.
Verdade também que os produtores não cedem muito, e alguns ainda com reserva de pastos para poderem segurar os animais um pouco mais, enquanto a estiagem não se pronuncia para valer.
Mas entre a lateralização dos preços e pequenos recuos, tem prevalecido mais os segundos.
A entrada de bois terminados da safra de verão vai aumentando e as escalas dos frigoríficos também.
E os indicadores e referências das cotações do mercado apontam essa tendência. Por exemplo, o Balizador GPB Datagro deu a mais alta variação negativa diária para São Paulo, na segunda, sob queda de 1,03% e preço base de R$ 309,98. Por essa referência, Minas teve o maior decréscimo, de 1,21%.
O marcador do Grupo Pecuária Brasil também anotou negócios no topo, nas praças paulistas, em R$ 315, provavelmente preço de boi China.
Nesta terça (4), a Scot Consultoria registrou quase R$ 2 a menos na @, igualmente para o maior estado consumidor brasileiro, em R$ 303,50 à vista, livre de impostos.
A Agrifatto lateralizou, sobre a véspera, em R$ 312, para descontar o Funrural.