Frigoríficos do Sul aceleram importação de milho para diminuir custo do ‘Peru de Natal’
No ano, o Brasil importou menos milho que na comparação com os mesmos meses de 2021, mas a partir de julho a cadeia de proteína animal de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul começou a dar mostras de que o apetite deverá aumentar.
Mais que dobrou o volume importado no mês passado sobre julho do ano anterior, ao passo que o País trouxe 870,3 mil toneladas contra 1,081 milhão no acumulado de 2021.
Foram buscadas 290,5 mil toneladas da Argentina e, principalmente, do Paraguai.
Se a diferença de ano contra ano fosse pequena, poderia ser visto como algo pontual.
Pela quantidade, porém, demonstra que a tendência é crescente, mesmo com a safrinha de inverno do Brasil chegando em volumes que pode variar de 75 a 80 milhões de toneladas.
Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, acredita que vá aumentar a aquisição, inclusive porque os setores de suínos e de frangos se preparam, com cereal mais barato, para abastecerem o mercado mais aquecido de final de ano, inclusive com importações diretas pelos grandes frigoríficos principalmente do Oeste catarinense.
“O frete é mais barato que o milho do Centro-Oeste”, diz Brandalizze, além de o milho não contar com tarifa de importação com a origem dos países do Mercosul.
O câmbio no Brasil também favorece, o que somando com o menor custo logístico bate, para o setor regional, as cotações de Chicago.
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