Frigoríficos: curto prazo pode ser mais volátil com aberturas e fechamentos de plantas, diz XP
As aberturas e os fechamentos das unidades de empresas frigoríficas podem aumentar a volatilidade das margens do setor no curto prazo, afirmou a XP Investimentos.
A BRF (BRFS3) retomou ontem (22) as atividades no complexo industrial de Rio Verde (GO), conforme informado à Reuters na sexta-feira (19). A companhia afirmou que a volta da produção será realizada de maneira gradual.
Já no caso da JBS (JBSS3), a planta em São Miguel do Guaporé (RO) permanecerá fechada por decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (TRT-14), segundo mostra a notícia do G1. A nova suspensão da unidade é explicada pelo aumento da contaminação da covid-19 na cidade. O número de casos saltou entre o fim de maio e a primeira quinzena de junho.
Apesar do curto prazo volátil, a visão para o longo prazo permanece positiva. A recomendação da XP para ambas as frigoríficas é de compra, com preço-alvo de R$ 30 para BRF e R$ 35 para JBS.
Para os papéis da Marfrig (MRFG3), a corretora também recomenda compra, com preço-alvo indicado de R$ 18.
Estados Unidos
Dados do setor pecuário dos Estados Unidos revelaram que o consumo de carne bovina no país derrapou em maio, com o boi americano tendo saída menor para abate.
Além do menor consumo da carne bovina brasileira, a demanda pela China está enfraquecida devido às incertezas do acordo comercial.