Agronegócio

Frigorífico “4.0” mata boi com tecnologia blockchain e inteligência artificial

25 set 2019, 10:51 - atualizado em 25 set 2019, 11:11
Ferramentaria tecnológica completa para rastrear e avaliar carcaça de bois abatidos (Imagem: Arquivo/Agência Brasil)

Os cerca de 3 mil bois por dia que entram nas unidades do Frigol passam a ser rastreados pela tecnologia blockchain e depois de abatidos a inteligência artificial é usada na classificação de carcaça. O quarto grupo frigorífico brasileiro (R$ 1,6 bilhão de receita bruta em 2018), cujo share das exportações é da ordem de 22%, passa a ser praticamente todo 4.0.

Todo o processo dentro da indústria frigorífica é gerenciado por uma plataforma que usa módulos de internet das coisas (IoT), câmeras, sensores, balanças e leitores, instalados em várias áreas da indústria. “Essas tecnologias trabalham em conjunto para oferecer total garantia: da pesagem à desossa”, completa Orlando Negrão, diretor de operações do Frigol.

O destaque, para a empresa, é assegurar a transparência junto aos fornecedores, na medida em que carcaça bovina é avaliada em diferentes momentos, começando com a pesagem de precisão logo após a entrada  na linha de abate. Na sequência, leitores de códigos de barras fotografam as carcaças várias vezes durante o processo. Um computador devidamente alimentado por algoritmos é responsável pela classificação das carcaças.

Dona de 180 mil toneladas de carnes anuais nas cinco unidades – da sede em Lençóis Paulista (SP) à unidade de Água Azul do Norte (PA), recém-autorizada à exportar à China – o Frigol também conta com o arsenal tecnológico para orientar os pecuaristas em “iniciativas de bem estar” animal, melhoria da produção e processos (inclusive nas indústrias).

Na ponta, os consumidores também podem escolher os seus cortes com tranquilidade pois têm acesso à rastreabilidade completa dos alimentos, proporcionando transparência, segurança e garantia de origem”, esclarece o CEO Luciano Pascon.

 

 

 

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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