Frigol conclui rastreabilidade do boi da fazenda até à mesa com QR Code
A Frigol, quarto maior frigorífico de carne bovina do país, anuncia a conclusão da primeira etapa de seu programa de controle de origem com a implantação da rastreabilidade socioambiental para 100% de seus fornecedores diretos.
Com isso, todos os produtos in natura (sem processamento) da empresa passam a contar com um código QR na embalagem com informações sobre as fazendas que originaram o produto e sua situação perante os órgãos ambientais e trabalhistas.
A iniciativa aumenta a transparência dos processos da empresa para consumidores e pecuaristas.
Para marcar a conclusão desta etapa, a empresa lançou em julho a campanha Frigol Aberta à Visitação, em que convidou um grupo de consumidores a fazerem a experiência da rastreabilidade, destacando o Selo Frigol de Transparência.
“É um avanço importante no controle de origem e transparência. Já estamos caminhando para o aprimoramento desse projeto que é o monitoramento dos fornecedores indiretos, afirma Marcos Câmara, CEO da Frigol.
Para garantir a conformidade dos pecuaristas e a transparência do processo, a Frigol vem investindo em pesquisa e tecnologia desde 2009, quando assinou compromisso com o Governo do Estado do Pará e Ministério Público Federal (MPF) contra o desmatamento no bioma amazônico.
A conclusão da primeira etapa do programa contempla as quatro plantas da empresa, em São Paulo e no Pará, garantindo proteção para todos os biomas em que está presente.
No sistema de rastreabilidade, o gado é monitorado desde a fazenda, com a documentação verificada e registrada em blockchain (sistema de registro que não permite alterações) e com uso de Inteligência Artificial para classificação das peças. Essas informações também são disponibilizadas aos pecuaristas, que podem acompanhar o processo, o peso e a condição do animal pelo smartphone.
O produto é embalado com o código QR correspondente contendo informações sobre a situação das fazendas de origem com relação a cinco critérios: Desmatamento, Trabalho Escravo, Invasão de terras indígenas, Embargo do IBAMA e Invasão de Unidade de Conservação Ambiental.
As informações são retiradas diretamente dos sites dos órgãos oficiais, sem a interferência da empresa.
O consumidor pode acessá-lo diretamente do smartphone, fazendo a leitura do código QR.