Economia

Fraudes fiscais custaram R$ 336,8 bilhões ao Brasil em 2021

07 ago 2022, 19:00 - atualizado em 05 ago 2022, 14:39
renda fixa
R$ 95 bilhões do total referem-se a tributos não recolhidos pelos governos e que poderiam ter sido revertidos para a sociedade. (Imagem: Shutterstock)

R$ 336,8 bilhões. Esse é o tamanho do prejuízo que o Brasil teve com crimes como contrabando, pirataria, roubo, concorrência desleal por fraude fiscal, sonegação de impostos e furto de serviços públicos no ano passado.

O valor gerado pela ilegalidade equivale ao produto interno bruto (PIB) dos estados da Bahia e Sergipe somados.

E mais: R$ 95 bilhões do total referem-se a tributos não recolhidos pelos governos e que poderiam ter sido revertidos para a sociedade, segundo o levantamento realizado pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

O estudo levou em conta dados do Fórum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP) e da Organização Mundial de Saúde (OMS) para 16 segmentos econômicos, além de serviços de infraestrutura de energia e água.

Veja os valores dos prejuízos divididos pelas atividades:

  • Vestuário – R$ 60 bilhões
  • Combustíveis – R$ 26 bilhões
  • Cosméticos – R$ 21 bilhões
  • Bebidas alcoólicas – R$ 17,6 bilhões
  • Defensivos agrícolas – R$ 15,1 bilhões
  • TV por assinatura – R$ 15 bilhões
  • Cigarros – R$ 13,3 bilhões
  • Fármacos – R$ 9 bilhões
  • Material esportivo – R$ 9 bilhões
  • Óculos – R$ 8,5 bilhões
  • Software – R$ 7,5 bilhões
  • Celulares – R$ 4,3 bilhões
  • Audiovisual (filmes) – R$ 4 bilhões
  • Perfumes importados – R$ 2 bilhões
  • PCs – R$ 1,6 bilhões
  • Brinquedos – R$ 810 milhões.

Já entre os serviços de infraestrutura, os “gatos”, que são os furtos de energia elétrica, atingiram a marca de R$ 6,5 bilhões no ano passado. E o prejuízo provocado pelas ligações ilegais na rede de abastecimento de água somou R$ 20 bilhões.

E o prejuízo não é só financeiro. Só em 2021, o país deixou de gerar 535,7 mil empregos formais por causa de fraudes financeiras – o segmento de vestuário sozinho deixou de abrir 94 mil vagas.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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