Franquias: Veja os setores mais rentáveis para empreender, segundo a ABF
O setor de franquias movimentou R$ 185 bilhões em 2021, o que representa um crescimento de 10,7% na comparação com 2020, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) nesta quarta-feira (16).
Segundo a associação, a melhora aconteceu em meio à suspensão das medidas restritivas do distanciamento social e por conta da retomada gradual dos hábitos dos consumidores.
No entanto, o faturamento ainda não superou os patamares pré-pandemia, e está 0,9% abaixo do registrado em 2019.
Já o número de unidades franqueadas passou o de antes da pandemia, com crescimento de 6,2% ,de 160,9 mil em 2019 para 170,9 mil em 2021.
Quem quer empreender e começar uma franquia pode ficar em dúvida sobre em qual setor econômico entrar.
Veja a seguir as áreas mais rentáveis para empreender:
1- Saúde e Beleza
O Setor de saúde e Beleza foi o que mais faturou em 2021. Segundo a ABF, o segmento movimentou R$ 38,9 bilhões, alta de 10,5% na comparação com 2021.
De acordo com a associação, a demanda reprimida pelo desejo do bem estar, a procura por procedimentos estéticos e o redirecionamento de recursos que seriam utilizados para outros fins, como viagens e outras atividades sociais restritas nesse período, contribuíram para o crescimento do segmento.
2- Alimentação – Foodservice
O segundo colocado de 2021 faturou R$ 32,7 bilhões, crescimento de 5,2% na comparação com 2020.
Para a ABF, o setor se beneficiou pela maior demanda por itens básicos e os recursos injetados pelo auxílio emergencial, que vigorou por boa parte de 2021.
3 – Serviços e outros
O terceiro colocado faturou R$ 29,5 bilhões em 2021, melhora de 11,1%. De acordo com o presidente da ABF, um dos fatores para o crescimento do segmento foi a alta dos serviços no ano passado, que foi de 4,7%.
“Estamos na ponta do mercado de varejo e serviços, por isso, sentimos essa melhora econômica em relação a 2020”, disse André Friedheim em entrevista coletiva.
4- Moda
O segmento de moda faturou R$ 22 bilhões no ano passado, alta de 15,2%.
De acordo com a ABF, o setor foi impulsionado pela retomada do movimento nos shoppings, pela maior maturidade dos canais digitais e pela retomada gradual dos hábitos dos consumidores.