Franceses correm atrás de exames de Covid antes de reuniões de Natal
O estudante Jules de Biase está totalmente vacinado e não tem sintomas de Covid-19, mas nesta quarta-feira fez um exame para garantir que está bem antes de ver a avó no feriado de Natal.
“É melhor ter certeza de que você está negativo”, disse.
Mitos outros concordam agora que a variante Ômicron do coronavírus se dissemina rapidamente pela França e pelo resto da Europa Ocidental na iminência do período festivo.
Laura Korniak, especialista em comunicação de 29 anos, disse que também está fazendo exame por precaução.
“Queria fazer um exame antes de encontrar minha família para comemorar o Natal”, explicou.
Os exames de Covid de PCR e antígeno são gratuitos para os franceses inscritos no sistema de seguridade social e vacinados. Para outros, os exames estão entre os mais baratos da Europa: um exame de antígeno costuma custar cerca de 25 euros e o de PCR menos de 50 euros.
O governo do presidente Emmanuel Macron resiste a restrições adicionais à vida pública para conter a disparada da Ômicron, preferindo contar com uma campanha de vacinas de reforço. A França já exige um passe de saúde para se entrar em bares, restaurantes, museus e outros locais de entretenimento.
Também nesta quarta-feira, o ministro da Saúde, Olivier Véran, disse que em breve a Ômicron se tornará a variante predominante no país, já que se prevê 100 mil infecções novas por dia até o final do ano.