Forjas Taurus nega ação sobre restrição de bens e operação fraudulenta
A Forjas Taurus (FJT4; FJTA3) disse nesta quarta-feira (26) que não recebeu qualquer ordem de restrição sobre seus bens, mostra um comunicado enviado ao mercado. O esclarecimento veio após uma reportagem publicada pelo jornal Folha de São Paulo declarar que a Justiça teria bloqueado as ações da dona da Taurus, a CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos) por suspeita de “ocultar bens”. As ações da Taurus operam com valorização de 7,14% a R$ 3,90
De acordo com a notícia, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro considerou haver indícios de que a CBC “faz parte de um esquema fraudulento com o objetivo de ocultar o patrimônio de um empresário falido”. Daniel Birmann, da falida SAM Indústrias, teria criado uma longa rede de empresas, algumas em paraísos fiscais, para esconder seus ativos e não perdê-los no processo de falência.
A SAM Indústrias deixou dívidas não pagas de cerca de R$ 607,9 milhões. À época da falência, Birmann detinha 98% das ações ordinárias da fabricante de munições e, por meio da rede de empresas, conseguiu esconder os ativos das autoridades.
A fabricante de armas informou que “enviou consulta à sua Acionista Controladora acerca dos fatos noticiados e essa prontamente respondeu que não é parte no processo referido na notícia e, também, não recebeu qualquer ordem de restrição sobre seus bens”, disse. “Os negócios da companhia seguem normalmente”, completa a nota.
Na quarta-feira passada, a companhia informo que Antônio Marcos Moraes Barros, presidente da CBC Global, reduziu o total de ações preferenciais que possui da empresa para 1,17%. Segundo informações no formulário de referência da companhia, datado de 1º de novembro, Barros detinha 6,67% das ações preferenciais.
Em carta à Taurus Armas, Barros declarou que a redução não visa alterar a composição de controle ou a estrutura administrativa da empresa e que não possui com outros acionistas qualquer contrato ou acordo regulando o exercício do direito ao voto.
(Com Investing.com)
