Fora os reflexos do IBOV, Marfrig (MRFG3), JBS (JBSS3) e Minerva (BEEF3) ao sabor do câmbio e do boi
O cenário da pecuária de corte, que refletirá nas ações da Marfrig (MRFG3), JBS (JBSS3) e Minerva (BEEF3), excluindo as influências do Ibovespa (IBOV), está desenhado entre câmbio e o boi.
As margens dos frigoríficos estão espremidas com o dólar enfraquecido, que se refletiu no recuo das exportações na segunda quinzena de março, mas o momento tende a ficar mais favorável para a originação de matéria-prima, em baixa.
Inclusive para a Marfrig pode atenuar a pressão do mercado americano sobre os bons resultados da sua National Beef, onde o custo do boi começa a aumentar pelo desajuste do rebanho e pode tirar o ímpeto do consumo para reajustes.
O quanto o faturamento com as vendas externas se equilibrará com os preços mais amigáveis da originação de animais, inclusive compensando a lentidão do consumo doméstico, vai ficar mais claro daqui para frente, mas sobretudo a partir de maio.
Ainda não está nada definido em relação ao câmbio e qual o fôlego para manutenção da valorização do real, como o tamanho da oferta de animais ficará mais consolidada nas próximas semanas, além dos primeiros sinais do grau da estiagem de outono/inverno.
Para o segundo semestre o aumento do rebanho está melhor definido.
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