Fora do Ibovespa: B3 exclui IRB (IRBR3) do índice em 2º prévia; como ficam as ações?
A B3, Bolsa de Valores brasileira, excluiu as ações da resseguradora IRB Brasil (IRBR3) da segunda prévia da composição do Ibovespa (IBOV), que entra em vigor a partir de janeiro de 2023. A prévia, divulgada nesta sexta-feira (16), também manteve a Positivo (POSI3) de fora e não incluiu nenhuma ação nova.
A tendência para os ativos do IRB após uma eventual saída do índice é impacto no volume de negociação. “Isso poderia fazer pressão nas ações no curto prazo”, afirma o analista da corretora Benndorf, Niels Tahara.
No fim do mês de novembro, a XP Investimentos já alertava que a resseguradora corria risco de ser classificada como penny stock — ou seja, ações com preço médio abaixo de R$ 1 no trimestre.
Uma terceira prévia para a composição do índice será divulgada no penúltimo pregão de vigência da carteira em vigor. A terceira prévia é a que entrará em vigor de janeiro a abril do próximo ano.
Além de IRB
As ações da Positivo já tinham deixado o principal índice da B3 na primeira prévia, divulgada em 1º de dezembro.
Segundo a XP, o fato do Índice de Negociabilidade (IN) da ação da fabricante de produtos de tecnologia ter superado o limite de 90% por uma margem ampla em simulações foi um dos suportes para a exclusão.
Se a atual lista for mantida na última prévia, o Ibovespa passará a contar com 90 ações.
Maiores pesos do Ibovespa
A Vale (VALE3) permanece como o maior peso do Ibovespa, com participação de 15,643%, frente aos 14,194% atuais.
O Itaú (ITUB4) é o segundo dessa lista e teve sua colaboração elevada de 5,992% para 6,144%.
Na sequência, aparecem as ações preferenciais e ordinárias da Petrobras. Os ativos PETR4 tiveram um corte em sua fatia, de 7,343% para 5,499%, enquanto PETR3 teve seu peso elevado de 4,829% para 5,038%.